Quinta-feira, 11 de setembro de 2025 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Política - Nacional

Lula e Alckmin deixam propostas de lado e trocam acusações em debate


Agência O Globo SÃO PAULO - As propostas para governar o país foram deixadas de lado no primeiro bloco do debate entre os candidatos a presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB) na noite deste domingo na TV Bandeirantes. Desde o início, Alckmin e Lula trocaram acusações e cobraram irregularidades nos governos petista e tucano. Logo na primeira pergunta, Alckmin cobrou a origem do dinheiro para comprar um dossiê que seria usado contra candidatos tucanos. - O presidente é o comandante em chefe das Forças Armadas, tem a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), chefe do ministro da Justiça, um dos homens mais bem informados do país. De onde veio o dinheiro sujo, R$ 1,7 milhão em dinheiro vivo, para comprar esse dossiê fajuto? Lula rebateu dizendo que os escândalos dos vampiros e sanguessugas começaram no governo do tucano Fernando Henrique e teriam envolvido o então ministro da Saúde Barjas Negri. O presidente cobrou ainda o número de CPIs engavetadas durante o governo de Alckmin em São Paulo. - O governador deve olhar na cara do povo brasileiro e dizer a verdade. Foram 69 CPIs engavetadas. A maioria do governo não permitiu nenhuma. Não movi um dedo para impedir CPI no meu governo. E se quiser mais, pode fazer mais. Quem não deve não teme. E eu não tenho medo de apurar a verdade. Alckmin, então, disse que as CPIs no governo Lula só começaram após uma denúncia do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) à imprensa. - Quanta mentira. Como o Lula mudou. As CPIs só saíram por causa de uma denúncia do deputado Roberto Jefferson. Saiu em todos os jornais, revistas. O governo foi derrotado por isso. As CPIs saíram pela força dos fatos, todos comprovados. O mensalão, milhões e milhões de reais em dinheiro vivo, na conta, Valerioduto, BMG, estranhamente o primeiro banco da rede bancária a receber crédito consignado. Lula comparou os feitos do seu governo em comparação com o de Fernando Henrique e disse que a reforma tributária que Alckmin promete não foi votada por pressão dos governadores. - Fomos vítimas da carga tributária aumentada de 25% para 35% no governo anterior. Cortamos praticamente R$ 20 bilhões em desoneração. A proposta de reforma tributária está no Congresso, mas na hora de votá-la eles não quiseram preferindo colocar em prática a chamada guerra fiscal. Alckmin voltou a cobrar a origem do dinheiro do dossiê: - O presidente não sabe de onde veio o dinheiro que daria para um trabalhador que ganha um salário mínimo viver 416 anos. Uma fortuna e não teve nenhuma curiosidade. Pergunta ao seu churrasqueiro, ao diretor do Banco do Brasil, ao seu assessor especial, à sua secretária particular. Olhe nos olhos do povo brasileiro e responda de onde veio o dinheiro.

Gente de OpiniãoQuinta-feira, 11 de setembro de 2025 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Rondônia tem nova diretoria.

Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Rondônia tem nova diretoria.

Nesta quinta-feira, (07/09) o Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Rondônia  - (SINSEMPRO) realizou Eleições  para a escolha da nova d

Retomada do diálogo sobre a pavimentação da BR-319 é uma boa notícia ao setor produtivo, diz presidente da Fecomércio

Retomada do diálogo sobre a pavimentação da BR-319 é uma boa notícia ao setor produtivo, diz presidente da Fecomércio

O presidente da Fecomércio-RO e Vice-Presidente da CNC, Raniery Araujo Coelho, se manifestou nesta quarta-feira 16.07 sobre a retomada das discussõe

Governo Federal institui o Plano Nacional de Igualdade Salarial entre Mulheres e Homens e o comitê gestor

Governo Federal institui o Plano Nacional de Igualdade Salarial entre Mulheres e Homens e o comitê gestor

O Governo Federal instituiu nesta terça-feira, 8 de abril, a Portaria Conjunta que institui o Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral entre

STF tem maioria para determinar recálculo de cadeiras na Câmara dos Deputados

STF tem maioria para determinar recálculo de cadeiras na Câmara dos Deputados

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta sexta-feira (25) maioria de votos para determinar que a Câmara dos Deputados faça a redistribuição do

Gente de Opinião Quinta-feira, 11 de setembro de 2025 | Porto Velho (RO)