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Política - Nacional

Lula diz que não disputa mais nada no Brasil e pode cuidar do crescimento econômico


Soraya Agege, Agência O Globo SÃO PAULO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que vai cuidar pessoalmente do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), para que as coisas aconteçam no Brasil. O presidente afirmou que não vai disputar mais nada no Brasil e que, por isso, está numa situação confortável para cuidar que o país cresça economicamente. - Para que as coisas aconteçam no Brasil, eu vou cuidar pessoalmente do PAC, porque eu estou numa situação muito confortável. Ou seja, eu não disputo mais nada no Brasil. Eu estou cuidando apenas para que o Brasil cresça economicamente, enquanto que as pessoas que estão pensando em eleições estão fazendo as disputas, os discursos. O meu problema nestes quatro anos, na verdade, é um bom problema que é trabalhar, trabalhar, trabalhar para que a gente possa concretizar todas as obras para o Brasil. Lula afirmou que não está com pressa para fazer a reforma ministerial. Para ele, 'as coisas estão indo muito bem' e afirmou que em algum momento vai chamar os partidos para conversar e discutir as mudanças que pretende fazer. - As reformas não começam na segunda-feira. Primeiro, porque eu não estou com pressa de fazer a reforma ministerial. As coisas estão indo bem. Nós acabamos de ter a eleição da Câmara. Nós vamos conversar com os partidos políticos e, em algum momento, eu vou começar a chamar os partidos e discutir a mudanças que eu tenho que fazer. Eu não tenho pressa, não tive pressa, e não tenho pressa, porque nós ganhamos a eleição. O time foi vitorioso e eu estou tranqüilo na montagem do governo - afirmou. Sobre a recomposição de sua base de apoio, o presidente disse que tem uma relação histórica tanto com o PC do B de Aldo Rebelo e com Arlindo Chinaglia, eleito presidente da Câmara. Lula afirmou que embora as duas candidaturas pudessem indicar que o governo estava numa situação delicada, na verdade o governo tinha dois candidatos. - O presidente da República não pode ter candidato a presidente da Câmara. Todos sabem da minha relação histórica com o PC do B, e sobretudo da minha relação pessoal com o companheiro Aldo. Assim como sabem da minha relação histórica com o Arlindo. Então, embora parecesse que o governo estava numa situação delicada, na verdade tinha dois candidatos - disse Lula. O presidente disse que a somatória da votação de Aldo Rebelo e Arlindo Chinaglia mostra o enorme potencial de votos que o governo tem dentro da Câmara dos Deputados. - Eu tenho certeza que Câmara e Senado continuarão independentes. Portanto, vamos trabalhar como trabalhamos com Aldo e com Renan Calheiros (reeleito presidente do Senado) no primeiro mandato, com muita tranqüilidade. O que é importante para nós é que o Congresso Nacional tem a definição de que precisamos aprovar tudo o que for necessário para destravar o país. Fazendo isso, não estarão fazendo um favor ao presidente da República ou ao governo, mas ao Brasil e ao povo brasileiro. Para o presidente, portanto, a base de partidos que o apóiam volta recomposta. Para ele, não tem feridas e se houver alguma rusga, ela será consertada pela nossa tradição democrática, disse Lula. - A tradição entre PT e PC do B é histórica e uma relação de 30 anos que não entrará em crise por causa de uma disputa. O que está em jogo, não é a sobrevivência de um partido político ou de uma pessoa, mas o destino do país.

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