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Política - Nacional

Lula diz que não crê em golpe baixo nem põe a "mão na taça''


Por Ricardo Amaral - Agência O Globo BRASÍLIA (Reuters) - O presidente-candidato Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira que não acredita em ''golpes baixos'' na reta final das eleições. Faltando dois dias para o segundo turno e com vantagem de mais de vinte pontos nas pesquisas, ele não quis cantar vitória antecipadamente sobre Geraldo Alckmin (PSDB). ``Eu acho que não há mais espaço para isso'', disse Lula em resposta a um jornalista que perguntara se o presidente ``teme um golpe baixo''. ``O povo brasileiro está consciente do que está acontecendo com a política nacional, cada vez mais as coisas vão ficando claras, as pessoas vão percebendo o que é verdade o que não é'', prosseguiu. ``Tenho recebido milhares de cartas de pessoas humildes, de uma força tão grande que eu não acho que essas pessoas possam ser manipuladas em hipótese alguma'', acrescentou. Lula deu breve entrevista no estacionamento do Palácio da Alvorada, onde cerca de 500 militantes do PT de Brasília fizeram uma festa para comemorar o aniversário de 61 anos do presidente. ``Eu ficarei eternamente grato se o povo brasileiro mais uma vez for generoso e me der o seu voto de confiança. Eu teria de agradecer a Deus, seria um presente'', afirmou. Um repórter perguntou se, diante das pesquisas, Lula se considerava ``com uma ou duas mãos na taça''. ``Nenhuma, nenhuma'', reagiu o presidente-candidato. ``Nada, nada, nada está decidido. Domingo às cinco da tarde nós vamos perceber o que vai acontecer no Brasil.'' Lula disse ter ficado ``surpreso'' com o barulho dos militantes diante do Alvorada, embora a comemoração tenha sido divulgada na véspera pelo comitê eleitoral na Internet. Os militantes, carregando bandeiras, faixas e balões vermelhos, ficaram atrás de uma longa cerca em torno de parte do estacionamento do Alvorada. Lula levou quase uma hora para fazer todo o percurso, distribuindo autógrafos, beijos, abraços e posando para fotos com crianças. ``Enquanto eu e Marisa estivermos bem de saúde eu acho que a gente não tem com o que se preocupar. A família está criada, eu acho que o Brasil está no rumo certo'', disse Lula. ``Agora é trabalhar e comemorar os 62, 63'', disse o presidente. Na metade do percurso, Lula parou para soprar velas em um bolo decorado com estrelas do PT. O presidente provou uma das estrelas de confeito e depois ofereceu uma fatia de bolo à mulher, Marisa Letícia. Aparentando cansaço, Lula tentou abreviar a segunda metade da fila de cumprimentos. ``Tenho de me poupar para o debate'', argumentou, lembrando o confronto final com Geraldo Alckmin, marcado para a noite desta sexta-feira nos estúdios da TV Globo, no Rio. ``Tenho inveja de atingir a idade do Oscar Niemeyer, da dona Canô (mãe do compositor Caetano Veloso), da Maria Amélia, mãe do compositor Chico Buarque de Holanda, pessoas que já passaram dos 90'', comentou ainda com jornalistas.

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