Quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015 - 11h30
Por Tereza Cruvinel, em seu blog no 247
247 - O procurador-geral Rodrigo Janot pode deixar para a semana que vem a apresentação, ao ministro-relator no STF, Teori Zavascki, do pedido de investigação contra as autoridades arroladas pela Operação Lava no esquema de corrupção na Petrobrás, contra as quais julgar que existem indícios consistentes de participação. Segundo fontes do meio jurídico, a lista de Janot deve ter 42 nomes de autoridades com foro privilegiado. Entre elas, ministros, senadores e deputados federais no exercício do mandato, que serão julgadas no foro dito privilegiado do STF. A lista completa de "agentes políticos" chegaria a 70 nomes, quando inclui políticos que não renovaram seus mandatos nas eleições passadas. Mas estes serão julgados por instâncias inferiores e não mais pelo STF.
Segundo estas fontes, Janot tem se demorado para evitar qualquer erro ou inconsistência que fragilize seu libelo acusatório, tal como aconteceu com o ex-procurador-geral Aristides Junqueira com sua denúncia contra o ex-presidente Fernando Collor. Até hoje ele é responsabilizado pela absolvição do ex-presidente que sofreu impeachment, tendo os próprios ministrros do STF alegado que a denúncia não fornecia elementos e provas que fundamentassem a condenação.
A espera pela lista de Janot vem deixando congressistas com os nervos tensos, alimentando a tensão e também as especulações. A tensão é maior nos partidos governistas mas há nervosismo também em áreas da oposição. Vide as declarações do deputado Jair Bolsonaro, de que se acaso recebeu alguma doação, nem por isso empenhou seu voto ao Executivo. Diversionismo do deputado: tenha ele recebido ou não, o que se vai discutir não é seu voto como congressista, mas a "vantagem indevida", como dizem os ministros do STF.
Enquanto isso, vai se retardando também a instalação da CPI da Petrobrrás na Câmara, que terá como alvo da oposição os tais "agentes políticos" envolvidos e suas eventuais conexões com a presidente Dilma e o ex-presidente Lula. Para a oposição, a maçã dourada seria uma prova de que dinheiro do petroduto abasteceu a campanha de Dilma. Se a lista sair antes da instalação da CPI, o direcionamento será facilitado.
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