Quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011 - 17h06
Iolando Lourenço
Agência Brasil
Brasília - O líder do goveno, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), e o líder do PT, Paulo Teixeira (SP) comemoraram o apoio da base governista na aprovação do projeto de lei que reajusta o salário mínimo para R$ 545. Entre os partidos aliados votaram com o governo o PMDB, PSC, PCdoB, PSB e PMN.
Na maioria dos outros partidos da base governista houve pequenas dissidências. O aliado que teve mais votos contra a proposta do governo foi o PDT.
Os 77 deputados do PMDB votaram todos com o governo. Isso mereceu elogios de Vaccarezza e de Teixeira. “O PMDB deu demonstração de força e de lealdade com o governo. O PMDB sai fortalecido e tem o reconhecimento do governo”, disse Vaccarezza. “O PMDB se apresentou ao governo de maneira distinta do que se apresentou em anos anteriores. Eles não são mais aliados, estão dentro do barco”, disse Paulo Teixeira.
Nem mesmo o PT, maior partido da Câmara, votou fechado com a proposta do governo. Dois petistas votaram favoravelmente à emenda do DEM que reajustava o salário mínimo para R$ 560.
O partido ainda não tem uma posição sobre as medidas a serem adotadas em relação aos dois deputados. Teixiera disse que ainda não tem uma definição sobre o que será feito com os dois petistas, mas adiantou que “certamente haverá repercussão”, e que a bancada tem mecanismos internos para tratar da questão.
Vaccarezza também criticou os dois petistas que votaram contra a proposta do governo. “Os dois companheiros do PT cometeram equívoco grave com o Brasil, com o PT e com o governo da presidenta Dilma Rousseff”.
Em relação ao PDT, em que nove dos 26 deputados votaram a favor da emenda de R$ 560, 16 e uma abstenção, o líder do PT afirmou que o partido errou na sua estratégia e que precisa se alinhar com a base governista. “Queremos a unidade da base”.
Vaccarezza anunciou que na terça-feira da próxima semana vai se reunir com os líderes dos partidos da base aliada ao governo para deliberarem sobre as matérias prioritárias de interesse do governo que devem ser votadas nos próximos dois meses. “Quero ver a posição de cada líder em relação às matérias prioritárias para fechar um acordo sobre elas”.
O líder governista também informou que tão logo o Senado aprove o reajuste do salário mínimo e que a presidenta Dilma sancione a lei, será editada uma medida provisória com a correção da tabela do Imposto de Renda. Segundo ele, a correção deverá ser de 4,5 %.
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