Quinta-feira, 18 de maio de 2017 - 15h06
247 - O jornalista Ricardo Kotscho questiona o porquê da conversa gravada pelo empresário Joesley Batista, do grupo JBS, na qual Michel Temer avaliza o pagamento de propina para comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso na Lava Jato, só ter sido "divulgada agora por Lauro Jardim, colunista de O Globo, antes que o ministro Fachin [ministro do STF Edson Fachin] tomasse as devidas providências diante da gravidade do caso envolvendo o presidente da República?".
"Quando a bomba estourou, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, encerrou abruptamente a sessão e correu para o Palácio do Planalto, onde começou uma reunião de emergência. Fachin deixou o STF sem falar com ninguém e, até as nove da manhã desta quinta-feira, hora em que comecei a escrever, o ministro ainda não havia se manifestado", diz Kotscho. Em uma atualização posterior, porém, o jornalista ressalta que Fachin "aceitou pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para a abertura de inquérito contra o presidente Michel Temer por obstrução à Justiça".
Kotscho observa que ainda nesta quarta-feira, "Temer divulgou uma curta nota à imprensa para dizer que recebeu o empresário, mas "não participou e nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex-parlamentar". Se for confirmada a denúncia feita pelo jornal O Globo, o governo Temer acabou, e começa a disputa no Congresso para saber quem vai ficar no seu lugar. Caso contrário, se a versão da nota do presidente for verdadeira, como ficamos?", pergunta.
"Caso seja confirmada a tentativa de obstrução da Justiça, Temer poderá não só ser afastado do cargo pelo STF, como aconteceu com Eduardo Cunha, que hoje se encontra preso em Curitiba, condenado a 15 anos e quatro meses, mas ter o mesmo destino do ex-aliado", afirma.
O jornalista Ricardo Kotscho questiona o porquê da conversa gravada pelo empresário Joesley Batista, do grupo JBS, na qual Michel Temer avaliza o pagamento de propina para comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso na Lava Jato, só ter sido “divulgada agora por Lauro Jardim, colunista de O Globo, antes que o ministro Fachin [ministro do STF Edson Fachin] tomasse as devidas providências diante da gravidade do caso envolvendo o presidente da República?”.
“Quando a bomba estourou, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, encerrou abruptamente a sessão e correu para o Palácio do Planalto, onde começou uma reunião de emergência. Fachin deixou o STF sem falar com ninguém e, até as nove da manhã desta quinta-feira, hora em que comecei a escrever, o ministro ainda não havia se manifestado”, diz Kotscho. Em uma atualização posterior, porém, o jornalista ressalta que Fachin “aceitou pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para a abertura de inquérito contra o presidente Michel Temer por obstrução à Justiça”.
Kotscho observa que ainda nesta quarta-feira, “Temer divulgou uma curta nota à imprensa para dizer que recebeu o empresário, mas "não participou e nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex-parlamentar". Se for confirmada a denúncia feita pelo jornal O Globo, o governo Temer acabou, e começa a disputa no Congresso para saber quem vai ficar no seu lugar. Caso contrário, se a versão da nota do presidente for verdadeira, como ficamos?”, pergunta.
“Caso seja confirmada a tentativa de obstrução da Justiça, Temer poderá não só ser afastado do cargo pelo STF, como aconteceu com Eduardo Cunha, que hoje se encontra preso em Curitiba, condenado a 15 anos e quatro meses, mas ter o mesmo destino do ex-aliado”, afirma.
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