Segunda-feira, 23 de maio de 2016 - 09h48

247 – A primeira crise do governo interino de Michel Temer tem nome e sobrenome: Romero Jucá. Senador por Roraima e agora ministro do Planejamento, Jucá deve ser demitido nas próximas horas.
Isso porque, em gravações divulgadas nesta segunda-feira (leia aqui), ele indica que o impeachment foi uma espécie de pacto da elite política para tentar conter a Lava Jato. "Tem que resolver essa porra. Tem que mudar o governo para estancar essa sangria", disse ele, num diálogo com Sergio Machado, ex-presidente da Transpetro.
Como Temer já manifestou publicamente seu apoio à Lava Jato, ele não tem saída, a não ser demitir Jucá. Até porque a gravação não é o único motivo. O ministro é também investigado na operação e já teve a quebra de seus sigilos bancário e fiscal autorizados pelo Supremo Tribunal Federal.
Segundo o jornalista Josias de Souza, Jucá virou demissão esperando para acontecer. "Michel Temer não se deu conta. Mas, ao acomodar Romero Jucá na Esplanada, nomeou um ministro com prazo de validade vencido. Trazida à luz pelo repórter Rubens Valente, a gravação que reproduz os diálogos vadios de Jucá com o correligionário Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, faz do ministro do Planejamento uma demissão incontornável, esperando para acontecer", disse ele.
"A percepção de que o roubo de verbas públicas passou a dar cadeia no Brasil apavora a clientela da Lava Jato. A ideia de que um acordão pode sufocar a força-tarefa que esfrega a lei na cara da oligarquia parece inviável. Michel Temer tem duas alternativas: ou se livra de Jucá ou reforçará a tese segundo a qual em política nada se perde, nada se transforma, tudo se corrompe", afirma ainda o colunista.
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