Sábado, 16 de abril de 2016 - 19h22

Qualquer que seja o resultado da votação do processo de impeachment neste domingo, o Brasil ainda não terá encontrado uma solução definitiva para seus problemas políticos, que arrastam a economia para a mais profunda depressão de sua história.
O motivo é simples. Se a presidente Dilma Rousseff vencer a disputa, terá sido por uma margem apertada de votos – o que evidenciará seu problema maior, que é dificuldade para organizar uma base estável de apoio político no Congresso.
No campo oposto, se o impeachment vier a ser aprovado, Michel Temer ainda terá sua legitimidade questionada por amplos setores da sociedade. Não custa lembrar que, numa eventual eleição presidencial, ele teria apenas 1% dos votos.
Dilma teria, portanto, que reconstruir suas relações com parlamentares que considera traidores e golpistas. Temer, por sua vez, precisaria de resultados rápidos, sobretudo na economia, para conseguir respirar. Até porque, mesmo que o afastamento de Dilma venha a ser confirmado pelo Senado, Temer ainda seria um presidente provisório, até o julgamento definitivo de Dilma.
Dada a fragilidade dos dois principais atores, será cada vez mais importante o papel do presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Embora não vá segurar o impeachment, Renan não será um mero carimbador do processo da Câmara. Portanto, não será surpresa se Renan, que sonha com o parlamentarismo, decidir tirar algum coelho da cartola. O Brasil de hoje se vê entre a ingovernabilidade de Dilma e a ilegitimidade de Temer.
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