Sábado, 15 de março de 2008 - 19h36
O Grupo de Trabalho em Defesa da Vida, composto por 20 representantes dos vários setores do conhecimento científico, reuniu-se na quinta-feira, 13, para discutir questões relacionadas ao Projeto de Ação Indireta de Inconstitucionalidade da Lei de Biossegurança Nº 11.105/2005, que permite a utilização de embriões nas pesquisas científicas.
Segundo o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB e membro do Grupo em Defesa da Vida, pe. Luiz Antônio Bento, o objetivo da reunião foi discutir critérios para desmontar o argumento a favor das pesquisas com células-tronco embrionárias do Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Britto. O grupo estuda estratégias para popularizar o debate na sociedade, concluiu.
Dentro desse grupo são constituídos dois sub-grupos: um que analisa científica e juridicamente o discurso do Ministro Britto, avaliando a consistência do discurso, e outro que se encarrega de trabalhar para que a reflexão chegue até a população. Pe. Bento ressaltou que a imprensa só mostra as células-tronco como solução e o Grupo em Defesa da Vida quer mostrar que tais pesquisas são apenas hipóteses.
Outra preocupação em discussão pela Equipe é a questão do aborto. Pe. Bento lembrou que se a lei que ampara pesquisas com células embrionárias forem legalizadas, a lei do aborto também corre grande risco de ser regulamentada.
Fonte: CNBB
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