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Política - Nacional

Greve pode se radicalizar, diz lider dos bancários


Sabrina Valle - Agência O Globo RIO - O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Vagner Freitas, disse que a greve dos bancários pode se radicalizar caso a Confederação Nacional dos Bancos (Fenaban) não apresente nesta segunda-feira uma nova proposta nas negociações salariais. Por enquanto, ainda não há uma reunião marcada. - Pedi para todos os meus dirigentes virem para São Paulo para o caso de ser marcado um encontro. Há uma forte expectativa de que seja apresentada uma nova proposta. Se isso não ocorrer, os trabalhadores vão ficar frustrados e deve haver uma radicalização do movimento - disse. De acordo com ele, se a Fenaban não apresentar uma contra-proposta para ser analisada pelos sindicatos locais nesta terça-feira "será muito difícil manter o processo de acordo". A Contraf ainda não tem um levantamento de adesão à greve pelo país nesta segunda-feira. Mas Vagner Freitas estima que o movimento esteja nos mesmos níveis de sexta-feira, quando 190 mil dos 400 mil bancários do país pararam, de acordo com os sindicatos. Os bancários reivindicam 7,05% de aumento real de salário, mais a inflação acumulada do período e participação nos lucros de um salário, mais R$1.500 e 5% do lucro líquido dos bancos a serem distribuídos de forma linear para todos os funcionários. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) oferece 2,85% de reajuste salarial e participação nos lucros de 80% do salário, mais R$823, e ainda R$750 de parcela adicional nos bancos que tiverem aumento mínimo de 20% no lucro. GREVE DOS BANCÁRIOS ENTRA EM SEU DÉCIMO DIA A greve dos bancários entra em seu décimo dia nesta segunda-feira. Em nível nacional, esse já é o terceiro dia de paralisação e, mais uma vez, parte das redes de bancos públicos e privados amanheceu fechada em vários pontos do país. Líder dos bancários diz que greve pode se radicalizar O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Vagner Freitas, disse que a greve dos bancários pode se radicalizar caso a Confederação Nacional dos Bancos (Fenaban) não apresente nesta segunda-feira uma nova proposta nas negociações salariais. Até as 13h, não havia uma reunião marcada. De acordo com ele, se a Fenaban não apresentar uma contra-proposta para ser analisada pelos sindicatos locais nesta terça-feira "será muito difícil manter o processo de acordo". - Pedi para todos os meus dirigentes virem para São Paulo para o caso de ser marcado um encontro. Há uma forte expectativa de que seja apresentada uma nova proposta. Se isso não ocorrer, os trabalhadores vão ficar frustrados e deve haver uma radicalização do movimento - disse. A Contraf ainda não tem um levantamento de adesão à greve pelo país nesta segunda-feira. Mas Vagner Freitas estima que o movimento esteja nos mesmos níveis de sexta-feira, quando 190 mil dos 400 mil bancários do país pararam, de acordo com os sindicatos. O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região diz que o movimento deve se intensificar nas agências do Bradesco, Itaú, Unibanco, HSBC, Santander e ABN Amro, além do Banco do Brasil e Caixa Federal. No Rio, o presidente do Sindicato do Rio, Vinícius Assumpção, conta que o movimento se expandiu nesta segunda-feira. Além de uma estimativa de 80% dos bancários parados no Centro da cidade, como na semana passada, o sindicato diz que pararam mais dois mil funcionários dos centros de processamento de dados do HSBC, em São Cristóvão, e do Bradesco, no Flamengo. Vinícius foi um dos dirigentes que viajou à São Paulo na hora do almoço na expectativa de uma reunião com os bancos. Na cidade, a categoria convocou uma passeata às 16h30m, na Candelária. Os trabalhadores saem em direção à Galeria dos Empregados do Comércio, local onde está marcada nova assembléia de avaliação do movimento. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) informou que não foram realizadas as negociações paralelas referentes aos funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal marcadas para a sexta-feira passada. De acordo com Vargner, CEF e BB devem ter desmarcado os encontros à espera de uma orientação geral da Fenaban. Os bancários reivindicam 7,05% de aumento real de salário, mais a inflação acumulada do período e participação nos lucros de um salário, mais R$1.500 e 5% do lucro líquido dos bancos a serem distribuídos de forma linear para todos os funcionários. A Fenaban oferece 2,85% de reajuste salarial e participação nos lucros de 80% do salário, mais R$823, e ainda R$ 750 de parcela adicional nos bancos que tiverem aumento mínimo de 20% no lucro. A proposta, no entanto, foi rejeitada em assembléias realizadas em todo o País.

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