Quarta-feira, 23 de novembro de 2016 - 12h17

Brasília 247 - O requerimento que pedia a convocação do ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), acusado de cometer tráfico de influência ao pressionar o ex-ministro Marcelo Calero (Cultura) para intervir pela liberação de uma obra embargada em Salvador, onde tem um apartamento, foi rejeitado em reunião extraordinária da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara.
A votação do requerimento apresentado pelo deputado Jorge Solla (PT/BA) ocorreu nesta quarta-feira 23 e terminou com derrota em peso contra os petistas: 17 votos contra e apenas três a favor da convocação, uma blindagem escancarada a Geddel, que ontem já recebeu um manifesto de apoio assinado por todos os líderes da base aliada de Michel Temer na Câmara.
Um segundo requerimento de Solla fazia um convite para que Marcelo Calero esclarecesse as denúncias, mas também foi rejeitado. "A gente já sabe que vocês, golpistas, não permitem que ministros sejam questionados, mas quem sabe vocês abrem a possibilidade de aprovarem o convite de um ex-ministro", disse Solla, antes da votação do requerimento de Calero.
Parlamentares governistas, que normalmente não dão quórum à Comissão de Fiscalização e Controle, presidida por Leo de Brito (PT/AC), compareceram em peso nesta quarta para livrar Geddel da convocação. Apesar de o próprio ministro admitir ter interferido para tentar liberar a obra de Salvador, e ser alvo de um processo na Comissão de Ética Pública da Presidência, Temer decidiu manter Geddel no cargo.
Os deputados do PT protestaram na comissão contra a blindagem à convocação com cartazes pedindo a saída de Geddel. "Geddel inimigo do patrimônio histórico", dizia o cartaz do deputado Paulo Pimenta (PT/RS). Outro requerimento para ouvir Geddel, Calero e outros envolvidos no escândalo foi apresentado pelo deputado Chico D'Angelo (PT-RJ) na Comissão de Cultura.
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