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Política - Nacional

FRIGORÍFICOS: Procuradoria denuncia 36 por sonegação de mais de R$ 1 bi


Agência O Globo A Procuradoria da República ofereceu nesta sexta-feira à Justiça Federal de Jales (585km da Capital) denúncia contra 36 pessoas acusadas de envolvimento em uma organização criminosa ligada a frigoríficos que teria sonegado mais de R$ 1 bilhão, em 15 anos de atuação. Na denúncia do Ministério Público Federal, há 17 pedidos de prisão preventiva para os principais líderes e colaboradores, entre os quais empresários do ramo frigorífico, contadores e "laranjas". As acusações são de formação de quadrilha nos moldes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, sonegação de contribuição previdenciária, falsidade ideológica e evasão de divisas. Os suspeitos atuavam na região de São José do Rio Preto (440km da Capital) e em outros quatro estados: Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás. O esquema de sonegação, segundo a Polícia Federal, envolvia fiscais da Receita Federal de Campinas (95km da Capital) e da Secretaria da Fazenda em São Paulo, além de uma fiscal do Ministério do Trabalho. Os suspeitos realizariam diversas atividades ilícitas, como abertura de empresas de fachada, mudança de registros de empresas e liberação de ICMS de modo irregular. A organização da quadrilha é ampla e bastante complexa, com núcleos distintos de atuação, segundo a PF. Existem empresas abertas em nome de "laranjas" para concentrar a movimentação de todo o faturamento do grupo, sem pagar impostos. Essas empresas ainda elaboram contratos de trabalho irregulares, capazes de dificultar ações trabalhistas. Outros núcleos vendem créditos fictícios de ICMS e emitem notas fiscais falsas para frigoríficos do Interior, que as utilizam para subfaturar seus produtos e sonegar impostos. Estima-se que a movimentação anual do bando tenha chegado a R$ 50 milhões, sem prestar contas ao governo. Existem 159 empresas envolvidas, incluindo diversas filiais. Ao todo, 173 pessoas foram identificadas como parte da engrenagem criminosa. As investigações começaram há alguns anos e foram realizadas pela Polícia Federal, com apoio do Ministério Público Federal, da Receita Federal e do INSS. A operação da PF, batizada de "Grandes Lagos", prendeu os primeiros suspeitos no último 5 de outubro.

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