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Política - Nacional

FH nega que tenha aberto guerra


Agência O Globo RIO e TEÓFILO OTONI (MG) - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso negou que tenha decidido abrir guerra contra o governador de Minas, Aécio Neves, e admite em conversas informais que Aécio pode representar o 'progressismo', mas alerta que sua aproximação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode torná-lo um 'inocente inútil'. As informações são da coluna de Merval Pereira, publicada nesta terça-feira, no jornal 'O Globo'. De acordo com a coluna, FH classificou a polêmica sobre a carta aos eleitores do PSDB, divulgada durante o feriado de 7 de setembro no site do partido, como "interpretações desencontradas" de suas intenções, atribuiu "à velha mania brasileira de julgar intenções e não fatos". Na carta, o ex-presidente admitiu falhas na gestão penitenciária em São Paulo que teriam criado "um caldo de cultura para a criminalidade'', favorecendo o fortalecimento da facção criminosa que organizou séries de ataques no estado, hoje um ponto vulnerável na campanha tucana. Fernando Henrique fez o comentário sobre Aécio porque o governador criticou nesta segunda a carta publicada pelo ex-presidente. Aécio disse que preferia não alimentar mais a polêmica, mas defendeu o candidato do partido a presidente da República, Geraldo Alckmin, dizendo que evita "comentar ações que mais desagregam do que agregam". - Prefiro não comentar (a carta). Eu hoje estou envolvido num projeto que é a eleição de Geraldo Alckmin para a Presidência da República. Esse é o projeto que interessa ao PSDB, que interessa ao Brasil. A melhor forma de eu contribuir com esse projeto é evitar comentar ações que mais desagregam do que agregam - disse Aécio, que acompanhou Alckmin em Teófilo Otoni, no interior mineiro. A três semanas da eleição, o texto do ex-presidente gerou confusão no PSDB e motivou críticas tanto de tucanos quanto de petistas. A avaliação é que a mensagem de Fernando Henrique não contribui para a campanha de Alckmin, ainda debilitada por conta do mau desempenho nas pesquisas e pelas reclamações de aliados sobre sua estratégia. - Quando se faz uma campanha política, se faz olhando para frente, não para trás. O Geraldo, inclusive com muita firmeza, tem relembrado sempre muitos aspectos positivos do governo (FH) - afirmou Aécio. - Eu não acho que ele (Fernando Henrique) tenha sido deixado de lado (nesta campanha), mas o candidato é Geraldo Alckmin. Estamos discutindo o governo a partir de 2007, e não a partir de governos passados - acrescentou o governador mineiro. O presidente da Câmara, Aldo Rebelo, também criticou a carta. Para Aldo, o sociólogo Fernando Henrique foi prejudicado pelo político. Já o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, disse que viu um aspecto positivo na carta. Segundo ele, Fernando Henrique reconheceu que o valerioduto começou com o PSDB em Minas Gerais. Aécio, no entanto, procurou contemporizar a situação, mesmo com as ressalvas à carta. Disse que é amigo pessoal de Fernando Henrique, ``um homem de muitas virtudes que não pode ser julgado por esse documento''. Já Alckmin minimizou a polêmica em torno da carta. - Acho que o presidente Fernando Henrique colocou claramente o momento triste da vida política brasileira... A lógica da carta foi fazer um chamamento - disse o candidato.

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