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Política - Nacional

Em comício, Dilma pede a eleitores para não se assustarem com campanha do ódio


 
Daniel Mello
Agência Brasil


São Paulo - A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, fez um apelo na noite de ontem (15) para que os eleitores votem pela continuidade do governo, apesar da campanha do ódio feita contra ela. “Agora, nesta eleição, eles estão querendo mais uma vez usar o ódio, sentimento que é irmão do medo. Casaram o ódio com o medo e querem que o país não enxergue o que está em questão”, disse Dilma, ao participar de comício na Praça do Forró, no bairro de São Miguel Paulista, zona oeste da capital. “Está em questão no dia 31 a opção entre um país da esperança e do amor e um país do ódio e do medo”, discursou a candidata do PT.

Além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o comício contou com a participação de líderes religiosos católicos e evangélicos, dirigentes de sindicais e movimentos sociais. Logo no começo, o padre Júlio Lancelot rezou o Pai-Nosso com o público. Antes de discursar, Dilma recebeu uma carta com reivindicações das seis centrais sindicais e da sociedade civil organizada.

A candidata prometeu fazer um governo voltado para toda a população, principalmente as parcelas mais pobres. Isso, segundo ela, é a sua principal diferença em relação ao PSDB. De acordo com Dilma, os tucanos só favorecem uma minoria. “Nós achamos, e essa é a diferença fundamental entre nós e o partido de nosso adversário, que um governo como o do presidente Lula mostrou que um governo só vale quando é capaz de ser um governo que olhe para todos, principalmente para aqueles que mais precisam”, destacou a candidata do PT.

Outro ponto que diferencia os dois candidatos, de acordo com Dilma, é o destino que será dado ao petróleo do pré-sal. A petista disse que na sua gestão o dinheiro proveniente da exploração do recurso será usado na educação e na saúde. “Essa riqueza que está no fundo do mar é o passaporte para cada um de nós para o futuro”, afirmou.

Segundo Dilma, os tucanos pretendem privatizar a extração do petróleo do pré-sal. “Eles querem privatizar o pré-sal. Querem entregar o pré-sal para as empresas privadas internacionais tirarem o petróleo e a riqueza dele para o exterior”.

Em seu discurso, Lula criticou o modo com tem sido conduzida a campanha adversária. “É uma vergonha a campanha do nosso adversário em ataque à companheira Dilma Rousseff. É uma vergonha o preconceito contra mulher. É uma vergonha os preconceitos e os ataques contra Dilma na internet.”

Lula disse que a tática de ataques pessoais é usada de maneira recorrente contra o PT. “O que precisamos dizer para eles é que nós já conhecemos essa história. Não é a primeira vez que somos candidatos, que somos atacados, que vemos o preconceito contra mulher. Isso é histórico e crônico aqui em São Paulo”.

O presidente também pediu aos eleitores que votem em Dilma no dia 31 de outubro, o que garantirá a continuidade dos programas e ações de seu governo. “Eu e Dilma, que trabalhamos oito anos para que o Brasil subisse ladeira acima, não podemos permitir que na eleição o Brasil desça serra abaixo”.

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