Sábado, 10 de abril de 2010 - 18h29
Elaine Patricia Cruz
Agência Brasil
A pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, criticou hoje (10), em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, a oposição, afirmando que ela precisa dizer quem é, mas que o povo sabe quem ela é. "Sou uma pessoa que participou do governo Lula com muito orgulho". disse, ao participar de encontro promovido pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
Durante discurso, Dilma citou seis coisas "que não faz de jeito nenhum” - não foge da situação quando ela fica difícil e está sempre firme em suas convicções, sem abandonar o barco; não é de esmorecer ou de desistir quando aparece uma dificuldade; não apela ou usa métodos desonestos para ganhar; não trai o povo brasileiro e não dirá para que este algum dia esqueça o que fez ou escreveu; não entrega o Brasil ou suas empresas nacionais a “quem quer que seja”; respeita os movimentos sociais e não trata grevistas como uma questão de polícia.
A pré-candidata começou seu discurso (de cerca de 25 minutos) por volta das 13h50 pedindo um minuto de silêncio em homenagem aos mortos pelas chuvas no Rio de Janeiro. Depois, exaltou “o maior líder operário da história do Brasil”, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dizendo que foi um governo “com foco nas pessoas mais humildes”.
Aproveitando o tema proposto pelas centrais sindicais - emprego e qualificação profissional - Dilma afirmou que o Brasil precisa criar mais empregos e que isso faz “nascer esperança”. A ex-ministra também destacou o aumento do salário mínimo promovido pelo atual governo e definiu Lula como o “presidente do emprego”.
“Acabamos com o dogma de que não se podia aumentar o salário mínimo e que não se podia aumentar o salário de professor e de policiais porque se fizesse isso ou a inflação ficava descontrolada ou a gente quebrava o país. E isso é uma grande e solene mentira”, afirmou.
Saudado pelos metalúrgicos, Lula fez um discurso de cerca de 30 minutos. Disse que era preciso ser rápido porque o fechamento dos jornais no sábado ocorre mais cedo dos que nos outros dias.
Ele criticou o PSDB, afirmando que o ex-governador de Minas, Aécio Neves fez hoje um discurso em Brasília falando da necessidade de privatizações no Brasil. “Foi um momento de maior aplauso na festa deles, mas eu, sinceramente, não quero esses aplausos. Não é que eu seja um estadista, mas se não fosse o Estado brasileiro, se não fosse o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico], nós teríamos sucumbido na crise econômica do ano passado”.
Lula também criticou o antecessor, Fernando Henrique Cardoso, dizendo que ele não fez uma única universidade em seu governo. “Quero para o povo brasileiro o que eu não pude ter”, disse Lula, lembrando que não tem diploma universitário, mas que quer que o povo o tenha.
O presidente disse que lançou o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 antes das eleições porque não queria que Dilma, caso eleita, chegasse ao governo sem projetos. “Não quero que ela seja vítima do que eu fui vítima: de chegar para governar e não ter projeto na prateleira e sem orçamento”.
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