Sábado, 11 de setembro de 2010 - 16h11
Wellton Máximo
Agência Brasil
Brasília - A defesa do governador do Amapá, Pedro Paulo Dias de Carvalho (PP), adiou a apresentação do pedido de habeas corpus para o político, preso pela Operação Mãos Limpas da Polícia Federal. Os advogados decidiram analisar o processo para decidir a estratégia a ser seguida.
A advogada Patrícia Aguiar afirmou que a defesa teve acesso ao processo somente pela manhã. Segundo ela, o pedido original, que seria entregue hoje (11) ao Supremo Tribunal Federal (STF), era genérico. “De posse do processo, agora podemos analisar o que motivou as prisões e fundamentar melhor o pedido de habeas corpus”, explicou.
De acordo com a advogada, a análise do processo terminará ainda hoje, mas a defesa não sabe quando apresentará o pedido de liberdade do governador. “Assim que terminarmos de analisar o processo, vamos decidir se entramos [com o habeas corpus] hoje, amanhã ou esperamos os cinco dias da prisão temporária acabarem”, disse Patrícia, em entrevista à Agência Brasil.
Patrícia afirmou ainda que não está decidido se a defesa recorrerá diretamente ao STF ou se entregará o pedido habeas corpus ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que ontem (10) ordenou a prisão do governador e mais 17 acusados de desvio de verbas da União destinadas ao Amapá. Caso recorra ao STJ, a decisão só sai a partir de segunda-feira (13).
A Operação Mãos Limpas desarticulou um esquema criminoso de desvio de dinheiro público envolvendo políticos, empresários e servidores públicos do Amapá. Entre os presos, também estão o ex-governador Waldez Góis (PDT), que disputa uma vaga no Senado e a mulher dele, Marília Góes, ex-primeira-dama, e a namorada do atual governador. Foram detidos ainda três secretários estaduais.
A prisão só vale por cinco dias e, de acordo com o STJ, tem como objetivo não atrapalhar as investigações. Os 18 mandados de prisão temporária, 87 mandados de condução coercitiva e 94 mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) João Otávio Noronha.
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