Segunda-feira, 8 de novembro de 2010 - 11h24
Amanda Cieglinski
Agência Brasil, Brasília - A Defensoria Pública da União (DPU) vai recomendar ao Ministério da Educação (MEC) a anulação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aplicadas nesse fim de semana. Caso o governo não acate o pedido, o órgão ajuizará uma ação civil pública contra a pasta.
As provas aplicadas a 3,3 milhões de candidatos apresentaram erros que podem prejudicar os estudantes. Vinte e um mil cadernos de prova amarelos apresentaram erro de montagem e não continham todas as 90 questões aplicadas nos sábado (6). Não se sabe ainda quantos candidatos foram prejudicados por esse problema, já que em cada local de aplicação há uma reserva técnica de 10% dos exames que permitiria a troca do material defeituoso.
Também no sábado, a folha em que os estudantes marcam as respostas das questões estava com o cabeçalho das duas provas trocado. O exame teve 90 questões, sendo a primeira metade de ciências humanas e o restante de ciências da natureza. Mas, na folha de marcação, as questões de 1 a 45 eram identificadas como de ciências da natureza e as de 46 a 90, como de ciências humanas.
A defensoria pede que os alunos prejudicados entrem em contato com o órgão pelo e-mail [email protected]. O candidato deve incluir o seu nome, a localidade em que fez o Enem e as orientações recebidas ou não pelo fiscais de sala sobre as falhas constatadas.
Edição: Juliana Andrade
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