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Política - Nacional

Críticas de governadores teriam influenciado demissão de Marina, diz Expedito Jr.



Marcos Chagas
Agência Brasil

Brasília - O senador Expedito Júnior (PR-RO) afirmou hoje (13) que a "gota d'água" para o pedido de demissão da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi a reunião ocorrida na semana passada, no Palácio do Planalto, entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e governadores da região Norte.

Participaram a ministra Marina Silva e o ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger. O assunto principal, segundo o senador, foi o Plano Amazônia Sustentável (PAS). Aliado político e amigo do governador de Rondônia, Ivo Cassol, o parlamentar disse que, nesta reunião, os governadores "descascaram a ministra" e a forma como o Ministério do Meio Ambiente conduz a política governamental para o setor.

Expedito Júnior, que não participou do encontro, ressaltou que o relato sobre o desenrolar e o clima da reunião foi feito por Cassol. Segundo o parlamentar, a ministra teria "se indisposto" e não aceitou a transferência de atribuições em conseqüência do Plano Amazônia Sustentável, elaborado por Unger.

O senador afirmou que os governadores que mais fizeram críticas à condução da política ambiental da ministra foram Blairo Maggi, do Mato Grosso, e Ivo Cassol. As críticas foram imediatamente rebatidas por Marina. "Na hora, ela se indispôs e foi contra", disse Expedito Júnior.

Como representante da base governista e aliado de Cassol, o senador reforçou as críticas dos governadores. "O Ministério do Meio Ambiente tem uma política que comemora quando se multa e se prende madeireiros e fazendeiros, mas não comemora quando se aumenta a geração de empregos", disse.

O senador lembrou que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, teria realizado gestões pessoais para acelerar o processo de licenciamento ambiental que possibilitou dar andamento às obras da Usina Hidrelétrica do Rio Madeira, em Rondônia. "A ministra Dilma foi decisiva no processo de demissão do então presidente do Ibama [Marcus Barros]" que, na avaliação de Expedito Júnior, retardava a liberação da licença ambiental

 

 

 

 

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