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Política - Nacional

CPI dos Sanguessugas pode entrar no STF contra PF


Carolina Brígido e Luiza Damé - Agência O Globo BRASÍLIA - O deputado Raul Jungmann (PPS-PE), vice-presidente da CPI dos Sanguessugas, quer entrar com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a Polícia Federal (PF). Ele reclama que, até agora, a CPI não recebeu oficialmente o relatório parcial das investigações policiais sobre a tentativa de compra por petistas de um dossiê contra políticos tucanos. Na ação judicial, seria pedido que a PF enviasse o documento imediatamente à comissão. - Isso configura um crime e um verdadeiro desrespeito ao nosso trabalho. Estamos diante de um caso de obstrução da investigação por parte da Polícia Federal. Eles não nos enviaram nenhuma folha de papel. O relatório que eu tenho aqui foi me entregue pela imprensa. Nem sei se é verdadeiro - acusou o deputado. Já a PF diz que o juiz da 2ª Vara Federal de Cuiabá (MT), Jeferson Schneider, orientou a instituição a não repassar dados da investigação diretamente à CPI dos Sanguessugas. Segundo a assessoria, a CPI deve pedir ao juiz as informações, que só seriam entregues ao presidente da comissão, Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ). A assessoria da PF negou que as investigações sejam lentas, mas afirmou que não entraria em polêmica com o deputado. Jungmann anunciou que apresentará a sugestão ao presidente da CPI, deputado Antônio Carlos Biscaia (PT-SP). Caberá a Biscaia decidir entrar com a ação, em nome da comissão. O parlamentar também deverá propor que a CPI se reúna nesta segunda-feira, dia 23, para discutir sobre a possibilidade de não interromper o trabalho durante a semana. Jungmann quer que alguns investigados prestem depoimento antes do segundo turno - entre eles, Abel Pereira, que é ligado ao ex-ministro da Saúde, José Serra. Jungmann também reclamou que o relatório da PF foi vazado à imprensa antes mesmo de chegar às mãos dos parlamentares da comissão. Ele ressaltou que o documento divulgado está incompleto, pois não traz os anexos com as transcrições de conversas telefônicas gravadas e cruzamentos de dados obtidos com quebras de sigilo. - Foi vazado só o que era de interesse? - questionou. Para o deputado, a demora em enviar o relatório à CPI colabora para atrasar ainda mais as investigações sobre a tentativa de compra do dossiê. - É do interesse de todos nós a elucidação dos fatos antes do segundo turno. Esse atraso só ajuda os criminosos. Só interessa a quem comete o crime ou a que se predispõe a ocultá-lo - opinou Jungmann.

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