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Política - Nacional

Conselho promove seminário para instruir médicos sobre o combate ao uso do crack


 

O aumento excessivo do uso de crack no país tem deixado a categoria médica em alerta. Os médicos querem criar diretrizes eficazes para o tratamento da dependência do uso de crack. O assunto será debatido durante o I Seminário Nacional sobre Aspectos Médicos e Sociais Relacionados ao Uso do Crack, promovido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). O encontro será realizado em Brasília, no dia 25 de novembro. As inscrições para o Seminário já estão abertas e são gratuitas.

“A disseminação do uso de crack entre pessoas de todos os níveis sócio-econômicos, de modo preocupante entre os jovens (muitos deles estudantes), requer ampla discussão e intervenção da sociedade civil organizada. É preciso erradicar essa forma de drogadição, que prospera entre nós ceifando vidas, causando sofrimentos às famílias e prejuízos irreparáveis à sociedade”, afirma Carlos Vital, vice-presidente do CFM.

O Seminário será composto de duas mesas redondas. A primeira discutirá aspectos técnicos e éticos do consumo e do tratamento do usuário: epidemiologia do uso de drogas, dilemas éticos e clínicos na assistência, abordagens clínicas, acolhimento e interdisciplinaridade.

A segunda mesa discutirá tópicos institucionais e sociais do tema: aspectos jurídicos, papel institucional do Estado, propostas dos Ministérios da Saúde e da Educação para o combate ao crack (sobretudo no sistema educacional) e uso do crack sob a perspectiva da sociedade. Depois de cada mesa os debates serão abertos para a participação do público inscrito no encontro.

“O crack está fora de controle no Brasil”, alerta o tesoureiro do Conselho Regional de Medicina do Estado de Pernambuco (Cremepe), Ricardo Paiva. De acordo com o especialista, o crack é uma das drogas mais prejudiciais e que tornam o viciado mais violento. “O usuário fica dependente desde o primeiro uso e em menos de seis meses a droga provoca efeitos deletérios, incluindo a demência”.

No Brasil, a escalada do crack coincidiu com a política de fechamento de leitos psiquiátricos, e a rede pública não tem tido capacidade de absorver toda a demanda. O país conta com apenas 1.800 leitos psiquiátricos em hospital geral. Por outro lado há uma estimativa de 1,2 milhões de usuários de crack no país.

Fonte; Ascom CFM

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