Sábado, 17 de novembro de 2012 - 12h30
Ivan Richard
Agência Brasil
Brasília - A Comissão Nacional da Verdade oficializou a criação de uma comissão indígena, da etnia Suruí, que atualmente vive na Terra Indígena Sororó, no sudeste do Pará, para colher relatos de torturas e desaparecimentos durante a Guerrilha do Araguaia, ocorrida no início da década de 1970.
Denominado de Comissão da Verdade Suruí, o grupo será composto por índios mais jovens da etnia que tomarão o depoimento dos mais velhos sobre torturas, agressões cometidas por militares durante as ações militares na região com objetivo de combater guerrilheiros. Os dados serão, em alguns casos, traduzidos para o português e repassados para a Comissão Nacional da Verdade, que fará a análise posteriormente.
Ontem (16), a psicanalista Maria Rita Kehl retomou o diálogo com os índios da Terra Indígena Sororó. Em outubro, a Comissão Nacional da Verdade (CNV) esteve no local para dar início a uma série de atividades no interior do Pará para averiguar questões relativas à Guerrilha do Araguaia.
A ideia é fazer uma análise, por exemplo, da atuação da etnia Suruí durante a guerrilha. Existem informações sobre a exploração de indígenas do grupo pelos militares e de sacríficos das vítimas. Há ainda relatos sobre a prisão, proibição de caça e tortura.
A Comissão Nacional da Verdade também formalizou ontem a criação de um grupo de trabalho que será responsável por fazer um relatório sobre o desrespeito aos direitos humanos dos índios e de camponeses durante a Guerrilha do Araguaia. De acordo com a Comissão da Verdade, 44 camponeses do interior do Pará foram indenizados e receberam o pedido de desculpas formais do Estado pela Comissão da Anistia por perseguições sofridas.
Hoje (17), Maria Rita Kehlde participa de audiência pública na Câmara de Vereadores de Marabá, para discutir as violações dos direitos de camponeses e indígenas pelo Exército durante a Guerrilha do Araguaia. Amanhã(18), ela ouvirá o depoimento de ex-soldados que atuaram no conflito.
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