Domingo, 16 de outubro de 2016 - 12h22

247 - Mesmo o Brasil ostentando pelo menos quatro recordes negativos entre os Brics, o presidente Michel Temer disse neste domingo (16), em Goa, na Índia, que o país “começa a entrar nos trilhos”. Em discurso para chefes de Estado e de Governo de Rússia, Índia, China e África do Sul, ele ressaltou que as previsões para a economia brasileira em 2017 melhoraram e que o Fundo Monetário Internacional (FMI) estima o fim da recessão e a volta do crescimento econômico no próximo ano.
O discurso de Temer se choca com a realidade. O desemprego no país é o mais elevado da história recente, com taxa de 11,2% e a segunda entre os Brics, atrás da África do Sul. O Brasil detém atualmente alguns dos piores indicadores do grupo . Lidera pelo menos quatro rankings indesejados: a maior retração do PIB em 2015, 3,8%; a maior taxa básica de juros, 14,25% ao ano; a maior inflação acumulada em 12 meses, 8,48%.
A realidade é que o Brasil tem puxado os Brics para baixo. A dívida pública brasileira foi também a que mais cresceu em relação ao PIB no passado recente. De 2013 a 2015, saltou 14,54 pontos percentuais. Agora, divide a liderança com a Índia.
Mas Temer tenta vender uma imagem de otimismo aos parceiros. “Já é possível verificar positiva reversão de expectativas, com decidida elevação nos níveis de confiança dos agentes econômicos”, disse.
Temer começou o discurso dizendo que o mundo ainda se recupera da crise financeira global. “Já diante do primeiro impacto da crise, o Brics afirmou-se como esteio da reforma da governança financeira internacional. Consolidaram-se como fonte de dinamismo e como atores essenciais para a retomada da atividade econômica”, declarou. Temer ainda ressaltou que é preciso resistir à tentação do protecionismo entre os países: “Há muito que podemos fazer para garantir mais comércio, mais crescimento e mais prosperidade.”
O presidente citou a responsabilidade fiscal foi citada pelo presidente como um dever maior e tarefa urgente do governo para conter a crise: “É dever maior porque, sem ela, põem-se em risco os avanços sociais do Brasil. É tarefa urgente porque o desarranjo das contas públicas é a causa-mor da crise que enfrentamos.”
Para o presidente, a superação da crise econômica brasileira está desenhada e passa pela aprovação da PEC 241, que impõe um limite aos gastos públicos.“Será a combinação da responsabilidade fiscal com a responsabilidade social. Promoveremos sim, o ajuste das contas públicas. Estamos estabelecendo um teto de gastos, que será inscrito na própria Constituição”, ressaltou.
O presidente também disse que enviará em breve ao Congresso a proposta de reforma do sistema de Previdência Social.”Queremos uma seguridade social que elimine privilégios e possa servir a todos, no médio e no longo prazo. Queremos preservar a saúde fiscal do Estado, condição para o bem-estar de cada um dos brasileiros”, acrescentou.
Durante o discurso, Michel Temer destacou que os ajustes no programa de concessões à iniciativa privada estimularão a criação de empregos. “O Brasil está promovendo novo modelo de parcerias com o setor privado para gerar empregos e aprimorar sua infraestrutura. Estamos articulando modelo previsível e seguro, que oferece as mais variadas oportunidades de investimento em portos, aeroportos, rodovias, ferrovias, exploração de petróleo e gás, entre outras áreas”, declarou. Segundo ele, a responsabilidade social passa pela criação de empregos.
Como um dos principais desafios da atualidade, o presidente citou o combate ao terrorismo. “Nenhuma pessoa ou lugar está imune a esse flagelo”, disse. “Só venceremos esse mal por meio da cooperação.”
Com informações da Agência Brasil
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