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Clima é tenso entre índios e garimpeiros em Rondônia


Agência O Globo BRASÍLIA - A possibilidade de um novo confronto na Terra Indígena Roosevelt, entre índios cinta larga e garimpeiros, preocupa a Secretaria de Segurança Pública de Rondônia. Segundo a secretaria, os garimpeiros continuam explorando a área irregularmente. A reserva indígena Roosevelt fica entre o sul de Rondônia e o oeste do Mato Grosso. A extração de pedras preciosas na reserva dos Cinta Larga é proibida. Em 2004, foram assassinados 29 garimpeiros que exploravam clandestinamente uma mina na região. A secretaria afirma ter encaminhado ofícios a várias autoridades, apontando a possibilidade de um novo confronto na área da reserva. A Ordem dos Advogados do Brasil, o Ministério da Justiça, a Presidência da República e a Polícia Federal receberam o documento, segundo a secretaria. De acordo com o secretário de Segurança Pública de Rondônia, Evilásio Sena Júnior, aproximadamente 1.500 garimpeiros estão trabalhando irregulamente na área. Uma equipe da Polícia Federal, juntamente com a secretaria, conta ele, sobrevoou a área da reserva para fazer o levantamento. Além disso, segundo o secretário, os próprios garimpeiros que retornaram da área forneceram essa informação. Sena Júnior diz que, por se tratar de área de jurisdição federal, o estado não tem como agir para evitar a eclosão do conflito. - Cabe à Polícia Federal, a Funai [Fundação Nacional do Índio] e aos outros órgãos do governo federal fazer esse acompanhamento e tomar as medidas necessárias - afirma o secretário. Coordenador da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Jecinaldo Sateré Maué afirma que os Cinta Larga estão prontos para se defender da invasão. - As lideranças do povo Cinta Larga nada mais vão fazer do que defender o seu patrimônio, o seu território, para que não possa acontecer as situações que vêm acontencendo nos últimos tempos - diz ele. Maué afirma que há uma forte pressão sobre o território cinta larga e que o governo será reponsável pelos conflitos se não tomar medidas concretas. - Nós vamos condenar e denunciar o governo brasileiro aos organismos internacionais, nacionais, além de buscarmos uma grande campanha em prol do povo cinta larga.

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