Segunda-feira, 4 de agosto de 2025 - 18h13

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal
Federal (STF), decretou nesta segunda-feira (4) a prisão domiciliar do
ex-presidente Jair Bolsonaro.
Moraes também determinou a realização de busca e
apreensão na casa do ex-presidente, em Brasília. O ministro também estabeleceu
novas medidas contra Bolsonaro. Dessa forma, o ex-presidente está proibido de
receber visitas, exceto dos advogados. Além disso, ele está proibido de usar
celulares, inclusive de terceiros.
A medida foi determinada após o descumprimento da
medida cautelar que impedia o ex-presidente de usar as redes sociais de
terceiros.
Ontem (3), durante os atos de apoio realizados em
todo o país, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) publicou um vídeo em suas redes
sociais com a manifestação do ex-presidente.
No mês passado, Moraes determinou diversas medidas
cautelares contra Bolsonaro, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica e
restrição ao uso de redes sociais, incluindo perfis de terceiros.
Em sua decisão (acesse aqui a íntegra o documento), o ministro destacou que Flávio Bolsonaro e outros dois filhos do
ex-presidente, Carlos e Eduardo, publicaram em suas redes sociais postagens de
agradecimento de Bolsonaro aos apoiadores que compareceram aos atos realizados
ontem. Dessa forma, segundo Moraes, houve descumprimento das restrições
determinadas anteriormente.
"Não há dúvidas de que houve o descumprimento
da medida cautelar imposta a Jair Bolsonaro, pois o réu produziu material para
publicação nas redes sociais de seus três filhos e de todos os seus seguidores
e apoiadores políticos, com claro conteúdo de incentivo e instigação a ataques
ao Supremo Tribunal Federal (STF) e apoio, ostensivo, à intervenção estrangeira
no Poder Judiciário brasileiro", afirmou.
As medidas cautelares foram determinadas no
inquérito no qual o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do
ex-presidente, é investigado pela sua atuação junto ao governo do presidente
dos Estados Unidos, Donald Trump, para promover medidas de retaliação contra o
governo brasileiro e ministros do Supremo. Em março deste ano, Eduardo pediu
licença do mandato parlamentar e foi morar nos Estados Unidos, sob a alegação
de perseguição política.
Nesse processo, o ex-presidente é investigado por
mandar recursos, via pix, para bancar a estadia de seu filho no exterior.
Bolsonaro também é réu na ação penal da trama golpista no Supremo. O julgamento
deve ocorrer em setembro.
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