Terça-feira, 8 de fevereiro de 2011 - 14h58
Roberta Lopes
Agência Brasil
Brasília - A base do governo está unificada para votar o salário mínimo proposto pelo governo, de R$ 545, segundo informou o líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vacarezza (PT-SP). Ele disse que conversou com os líderes dos partidos governistas e assegurou que quase todos estão "fechados" com o goveno. “A base governista na Câmara está unificada na proposta do governo de manter a política de valorização do salário mínimo para 2011 e dar o reajuste de R$ 545”, afirmou. Votado o mínimo, Vacarezza garante que o governo corrigirá a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física.
Ele disse que a única resistência está no PDT, cujo líder, deputado Paulo Perreira da Silva (SP), o Paulinho, que também é presidente da Força Sindical, não concorda com este valor. O sindicalista defende o reajuste de R$ 580 e ameaça, inclusive, deixar a base aliada caso o governo insista em manter a proposta original. Vacarezza disse que vai conversar ainda hoje com o pedetista.
Ele disse ainda que o governo se compromete em manter a política de valorização do salário mínimo até 2023, mas que a proposta do governo não deve valer até lá. “Não sabemos qual será a variação do PIB [Produto Interno Bruto] e da inflação a partir de 2014 e 2015 e já será outro governo. O importante é, até 2023, afirmarmos a nossa política de recuperação do salário mínimo”, explicou.
Se a proposta de reajuste do salário mínimo chegar na Câmara dos Deputados ainda esta semana, poderá ser votada na semana seguinte, assegurou Vacarezza. Assim, o novo valor para o salário mínimo poderá estar em vigor em março. O líder garantiu ainda que, votada a proposta do salário mínimo como o governo quer, a tabela do Imposto de Renda será reajustada com base no centro da meta de inflação, que é 4,5% para este ano. “Uma vez votado o salário mínimo, a próxima medida do governo será o reajuste da tabela do Imposto de Renda”, assegurou.
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