Sábado, 9 de outubro de 2010 - 11h17
Danilo Macedo e Luana Lourenço
Agência Brasil
Brasília - Os impasses entre as bancadas ruralista e ambientalista no Congresso Nacional por mudanças nas legislação ambiental devem continuar na próxima legislatura. Além da reeleição de figuras conhecidas na briga recente em torno do Código Florestal – como os deputados Aldo Rebelo (PCdoB) e Ivan Valente (P-SOL) –, novos nomes devem atrair ainda mais holofotes para o debate.
A bancada ruralista conseguiu reeleger 147 dos 241 parlamentares que fazem parte oficialmente da Frente Parlamentar da Agropecuária e deve ganhar nomes emblemáticos. Entre os recém-eleitos estão o ex-governadores Blairo Maggi (PR), de Mato Grosso, Ivo Cassol (PP), de Rondônia, e Luiz Henrique da Silveira (PMDB), de Santa Catarina. Também devem se juntar à bancada a senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS), e o deputado Irajá Abreu (DEM-TO), filho da presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu.
Apesar dos 60% de reeleição da bancada ruralista, nomes tradicionais do agronegócio foram reprovados pelas urnas, caso dos deputados Valdir Colatto (PMDB-SC) – vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária – e Anselmo de Jesus (PT-RO).
Na avaliação do coordenador de políticas públicas do Greenpeace, Nilo D'Ávila, apesar da reeleição, alguns ruralistas perderam votos pela defesa de mudanças no Código Florestal. “A bancada da motosserra também perdeu. O Aldo Rebelo em 2006 teve 179 mil votos e agora caiu para 132 mil. O Duarte Nogueira (PSDB-SP) também caiu, de 170 mil para 124 mil.”
O lado “verde” da força manterá no Congresso nomes como Sarney Filho (PV-MA), Ivan Valente (P-SOL-SP) e Dr. Rosinha (PT-PR), que têm defendido a integridade da legislação ambiental. A bancada deve ganhar reforços com a eleição para o Senado dos ex-governadores Eduardo Braga (PMDB), do Amazonas, e Jorge Viana (PT), do Acre.
D'Ávila acredita que os quase 20 milhões de votos da ex-senadora Marina Silva na disputa presidencial devem ampliar o debate sobre questões ambientais no país, inclusive no Legislativo. “A bancada verde vai chegar motivada pelo reconhecimento das urnas”.
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