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Política - Nacional

Associações de juízes apóiam prisões de colegas pela Polícia Federal


Evandro Éboli - Agência O Globo BRASÍLIA - Entidades de classe que representam os juízes federais e estaduais de todo o país apóiam as investigações da Polícia Federal que atinge autoridades do Judiciário. Os dirigentes da Associação dos Juízes Federais (Ajufe) e da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) ressalvam que essas ações não seriam possíveis sem a ação do próprio Judiciário, já que juízes estão concedendo autorizações judiciais que permitem a investigação. Os diretores da Ajufe e da AMB comentaram nesta sexta-feira a suspeita de envolvimento de três desembargadores e dois juízes com a máfia dos jogos e também com a venda de sentenças judiciais. O presidente da Ajufe, Walter Nunes, disse que a investigação deve ser conduzida com serenidade e que os responsáveis, sendos juízes ou não, devem ser punidos. - O Judiciário deve atuar para que as apurações se dêem contra quem quer que esteja envolvido. É preciso lembrar que todas as ações feitas pela Polícia Federal ocorrem a partir de decisões do próprio Judiciário, independentemente de quem esteja é atingido - disse Walter Nunes. Para o presidente da AMB, Rodrigo Colaço, as operações da Polícia Federal revelam dois lados distintos. Ao mesmo tempo que, segundo ele, o envolvimento de juízes em ações criminosas é muito negativo para o Judiciário, por outro, é preciso se levar em conta que as operações da PF ocorrem por conta de decisões judiciais. - Realmente, o envolvimento de juízes arranha o Judiciário. Dos três poderes, é o que tem de ficar mais afastado da corrupção, para não prejudicar seus atos de decisão como liberdade, patrimônio e guarda de filhos. Tem que se acreditar no poder dessas decisões. Agora, são decisões de ministros do STF e do STJ que estão permitindo essas ações todas da polícia, o que significa que o Judiciário não é corporativo e que seus integrantes não estão acima da lei - disse Rodrigo Colaço.

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