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Política - Nacional

Assédio moral: Bancários passam a ter canal para denúncias


 
Bruno Bocchini
Agência Brasil

São Paulo – Sindicatos de bancários de todo o país e representantes dos bancos Bradesco, Itaú, Santander, Caixa Econômica Federal, HSBC, Safra, Citibank, Bicbanco e Votorantim assinaram hoje (26) um acordo inédito que estabelece mecanismos de prevenção e combate ao assédio moral dentro das instituições financeiras.

O acordo abre um canal para denúncias de abusos ocorridos dentro do ambiente de trabalho. Os bancários poderão fazer os relatos de assédio moral ao sindicato, que manterá em sigilo a identidade do denunciante. O sindicato terá prazo de dez dias úteis para apresentar a denúncia ao banco. Após receber a reclamação, a instituição financeira terá dois meses para apurar o caso e prestar esclarecimentos ao sindicato.

“É um bom acordo. O assédio moral é um dos principais problemas da categoria. É um problema que ocorre em todos os bancos. Tem banco que a gente leva a denúncia e demora um tempão para resolver e para responder ao sindicato”, disse a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira Leite.

Se a denúncia de assédio for confirmada, a instituição financeira poderá demitir o funcionário acusado. Pelo acordo, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) fará uma avaliação semestral do programa, com a apresentação de dados estatísticos setoriais.

“Os bancos se protegem, mas também oferecem um ambiente de trabalho muito mais seguro. Se protegem de reclamações trabalhistas e se protegem da queda de produtividade”, afirmou o diretor de Relação do Trabalho da Febraban, Magnus Apostólico, ao apoiar a iniciativa.

Pesquisa feita pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), em junho do ano passado, mostrou que oito em cada dez funcionários de bancos apontam o assédio moral como o maior problema que enfrentam no ambiente de trabalho. Para a grande maioria, o combate aos abusos dos chefes é a ação mais importante a ser promovida por empresas e sindicatos. O acordo firmado hoje faz parte da Convenção Coletiva de Trabalho, firmada em 2010.

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