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Política - Nacional

Após ocupação da PM, ALE vive clima de tranquilidade



Um dia após a Polícia Militar (PM) ocupar a Assembleia Legislativa (AL) do Paraná, o clima no local foi bem mais tranquilo nesta quinta-feira (3). Cerca de 25 policiais realizavam a segurança da Casa nesta tarde. Eles ficaram responsáveis pela segurança pessoal na Assembleia, enquanto uma empresa terceirizada cuida da segurança patrimonial da Casa.

Com a situação mais calma na AL, o presidente Valdir Rossoni (PSDB) aproveitou para anunciar o que julga como a medida mais emergencial que é o recadastramento dos servidores efetivos da Casa. O processo é apenas uma parte da auditoria que será realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Segundo Rossoni, o plano de trabalho para a realização da auditoria será definido a partir da próxima semana.

Reintegração

Nesta quarta-feira, o Sindicato dos Servidores do Legislativo (Sindilegis) ingressou com um mandado de segurança no plantão judiciário solicitando a retirada dos agentes da polícia e a reintegração dos seguranças a seus postos de trabalho. O sindicato alega que é inconstitucional a PM cuidar da segurança da Assembleia e que a função dos policiais é cuidar do povo. Nesta quinta-feira, o advogado do Sindilegis, Henoch Gregorio Buscariol, disse que juntou mais documentos de outros funcionários ao pedido e acredita que terá uma resposta até esta sexta-feira. Buscariol explicou que as duas solicitações são diferentes e não possuem relação direta uma com a outra.

Lacrada

Como já havia sido anunciado nos últimos dias, a gráfica da AL foi lacrada nesta quinta-feira. No local era produzido o Diário Oficial do Legislativo. Era na gráfica que, segundo denúncias da Gazeta do Povo e da RPC TV, na série de reportagens Diários Secretos, eram “fabricadas” decisões que permitiram o desvio de até R$ 100 milhões por meio da contratação de servidores fantasmas e “laranjas”.

Polêmica

Em entrevista ao vivo ao telejornal ParanáTV, da RPCTV, nesta quinta-feira, Rossoni disse que o presidente do Sindilegis, Edenilson Ferry, o Tôca, ameaçou um diretor da Assembleia Legislativa do Paraná de morte. Segundo Rossoni, Ferry teria ido a sala do diretor, que não foi identificado, com uma arma em punho e exigiu que seu salário fosse elevado para o valor máximo. Caso isso não ocorresse, Ferry teria dito que mataria o diretor.

Ferry entregou, na quarta-feira (2), um “dossiê” para a imprensa com denúncias contra o deputado Valdir Rossoni. São 36 folhas em que estão listados supostos funcionários do gabinete parlamentar do tucano – desde 2000 até 2010 – que receberiam pagamentos irregulares, acima do valor máximo permitido. Nesta quinta-feira, Rossoni negou estas acusações.

Ocupação

A PM ocupou a AL durante a madrugada de quarta-feira (2). Mais de 150 policiais foram para a sede do Legislativo do Paraná desde a 1 hora da madrugada. A determinação partiu do governador Beto Richa (PSDB), que atendeu a um pedido do novo presidente da Casa, deputado Valdir Rossoni (PSDB). Segundo o novo presidente da Casa, a segurança dos deputados estava ameaçada. Ele não deu detalhes sobre quais seriam essas ameaças. "Éramos reféns de alguns seguranças da Casa", afirmou Rossoni em entrevista ao telejornal Bom Dia Paraná, da RPC TV.
A entrada no prédio só foi liberada a partir das 7h40. Para garantir a segurança durante a sessão, mais 50 policiais foram enviados para o local. Às 19 horas, o novo comandante do Gabinete Militar da Presidência, Arildo Luis Dias, informou que os policiais deixariam o local e a segurança patrimonial seria feita por uma empresa terceirizada.

A PM ainda encontrou uma arma e dois bloqueadores de grampos telefônicos em uma busca pela sala da segurança da Assembleia. A arma seria de um funcionário e os bloqueadores teriam sido dados aos seguranças por antigas gestões de adminitração da casa, para evitar que conversas fossem gravadas no local.

Fonte: Vitor Geron, com informações de Euclides Lucas Garcia / Gazeta do Povo


 

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