Sábado, 12 de junho de 2010 - 16h39
Luciana Lima
Agência Brasil
Salvador - Ao ter sua candidatura à Presidência da República formalizada hoje (12) na convenção nacional do PSDB, o ex-governador de São Paulo, José Serra, defendeu uma política econômica de mais investimento do Estado e de redução dos juros e da carga tributária como forma de garantir melhores condições de vida para a população.
“Temos de afastar-nos de três recordes internacionais, que em nada nos ajudam a satisfazer nossas necessidades, e preencher nossas esperanças. O Brasil, hoje, tem uma taxa de investimento governamental das menores do mundo, a maior taxa de juros reais do mundo e a maior carga tributária de todo o mundo em desenvolvimento”, disse.
Serra não detalhou como conduzirá a política econômica, disse apenas que a sua intenção é fazer o Brasil virar um grande canteiro de obras. “Na economia, meu compromisso é fazer o Brasil crescer mais e mais rapidamente. Vamos abrir um grande canteiro de obras pelo Brasil inteiro, como fizemos em São Paulo. Estradas, portos, aeroportos, trens urbanos, metrôs, as mais variadas carências na infraestrutura serão enfrentadas sem os empecilhos das ideologias que nos impedem de dotar o Brasil das do capital social básico necessário. É a falta de infraestrutura que cria gargalos para o crescimento futuro e ameaça acelerar a inflação no presente”, afirmou.
O candidato tucano oficializou sua candidatura sem indicar quem será o vice em sua chapa. Há nomes cogitados principalmente no DEM, mas há também entre os tucanos a ideia de que o PSDB ainda possa ter uma chapa puro sangue, com o presidente do partido, senador Sérgio Guerra (PE).
O tom do discurso de Serra foi de crítica ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao PT. O candidato deu destaque às críticas feitas por Lula à atuação do Tribunal de Contas da União (TCU) que embargou obras com suspeitas de irregularidades.
“Acredito no valor da Justiça independente, que obedece, mas não faz as leis e é guardiã do nosso Estado de Direito. E prezo as instituições que controlam o Poder Executivo, como os tribunais de contas e o Ministério Público, que nunca vão ser aprimoradas por ataques sistemáticos de governos que, na verdade, não querem ser controlados”, disse.
Outra crítica feita pelo tucano foi em referência aos cargos de confiança do governo que chamou de “loteamento político”.“Eu acredito nos servidores públicos e nos técnicos e trabalhadores de empresas estatais, que são vítimas do loteamento político, de chefias nomeadas por partidos ou frações de partidos, por motivos pouco confessáveis, males esses que chegaram até às agências reguladoras”.
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