Quinta-feira, 8 de setembro de 2016 - 21h17

247 – Neste noite, milhares de pessoas saíram em marcha do Largo da Batata, em São Paulo, para o Alto de Pinheiros, para mais um protesto. Desta vez, diante da casa de Michel Temer, em São Paulo.
Na capital paulista, os protestos foram diários, desde que o Senado confirmou o afastamento definitivo da presidente Dilma Rousseff, no último dia 31 de agosto, num processo visto pelo mundo como um golpe parlamentar que igualou o Brasil a países de democracias frágeis, como Honduras e Paraguai.
Assim como em São Paulo, os protestos que pedem a saída de Temer têm ocorrido em praticamente todo o País. No 7 de setembro, as manifestações realizadas em 24 estados e no Distrito Federal reuniram praticamente 200 mil pessoas.
Até agora, a demanda principal tem sido a reconquista da democracia, com o respeito ao voto popular, reforma política e Diretas Já.
No entanto, as ruas devem ganhar novos ingredientes nos próximos dias. Nesta quinta-feira, veio a público um dos pontos da reforma trabalhista de Temer, que prevê 12 horas de trabalho/dia, no lugar da atual jornada de 8 horas (saiba mais aqui). Além disso, até o fim do mês, será enviada ao Congresso a proposta de reforma da Previdência, que prevê idade mínima de 65 anos para aposentadoria.
Na prática, Temer já é um presidente extremamente impopular, visto como ilegítimo pela maioria da população, e que coloca em marcha uma agenda econômica que pede ao povo que trabalhe mais e ganhe menos. Ou seja: a combinação perfeita para que ele se torne ainda menos popular.
Se o caldo social já havia entornado com a agressão à democracia, a tendência é que a tensão se torne ainda maior, a partir de agora. Às reivindicações políticas se somarão protestos contra a eliminação de direitos e conquistas trabalhistas. Ou seja: ninguém contribui tanto para o Fora Temer quanto o próprio governo Temer.
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