Quinta-feira, 3 de março de 2016 - 16h55
247 - O presidente do PSDB e senador Aécio Neves (PSDB-MG) tentará o golpe contra a presidente Dilma Rousseff com base em uma delação que sequer existe. Em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira 3, Aécio disse que pretende aditar as informações da "delação" do senador Delcídio Amaral (PT-MS), negada pelo próprio parlamentar e pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao processo de cassação da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ao pedido de impeachment que corre na Câmara dos Deputados.
"Na segunda-feira próxima, estaremos aditando essas denúncias, sob assinatura dos juristas Miguel Reale, de Hélio Bicudo e da doutora Janaína, a peça de impeachment que está tramitando na Câmara dos Deputados. Em especial no capítulo que fala de uma possível interferência da presidente da República no processo de investigação da Lava Jato, com a nomeação direcionada de ministros do STJ. Vamos solicitar também ao TSE o compartilhamento dessas informações, vamos dar ciência formalmente ao TSE dessas informações para que ele também possa aprofundar nas investigações da sua consistência, da sua veracidade", disse o tucano.
Questionado se a oposição faria o pedido mesmo sem a homologação da "delação", Aécio afirmou que "o papel das oposições é esse: aditar, para que possa, ao longo do processo de discussão, esses esclarecimentos possam vir". A respeito do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que se tornou réu por corrupção hoje no Supremo Tribunal Federal (STF), Aécio respondeu: "Essa questão não é do presidente Eduardo Cunha. É uma questão da instituição Câmara dos Deputados, da direção da Câmara dos Deputados, enquanto direção coletiva".
Mais cedo, Janot negou ter conhecimento de uma delação firmada por Delcídio Amaral. Caso tivesse havido delação, caberia à Procuradoria Geral da República tomar seus eventuais depoimentos, uma vez que Delcídio tem foro privilegiado. "Não sei nem se ele fez delação... Ele vai fazer?", ironizou hoje o procurador-geral, questionado sobre o assunto. Ele afirmou ainda aos jornalistas que não discute "ato jornalístico, que não é jurídico".
Confirmando informação antecipada pelo 247, o senador também negou, em nota, o conteúdo de reportagem que anunciava a suposta delação. "Não conhecemos a origem, tampouco reconhecemos a autenticidade dos documentos que vão acostados ao texto. Esclarecemos que em momento algum, nem antes nem depois da matéria, fomos contatados pela referida jornalista para nos manifestarmos sobre a fidedignidade dos fatos relatados", diz o texto, assinado por ele e por seu advogado (leia a íntegra).
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