Quinta-feira, 8 de julho de 2010 - 08h17
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A revista Sina, edição de número 36, traz em sua matéria de capa, a Relatora Especial sobre Formas Contemporâneas de Escravidão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, Gulnara Shahinian, que ouviu, em reunião fechada, os demais movimentos sociais signatários do Fórum Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo (Foete). Ela quis saber, longe do poder governamental e político, qual é a realidade em Mato Grosso, sem maquiagens ou eufemismos, e quais os entraves para modificá-la. Gulnara viaja o mundo para vistoriar focos de escravidão contemporânea. Ela deu sugestões de saídas que viu dar certo em outras localidades. No Brasil, Gulnara já esteve em São Paulo, em Brasília, no Pará, em Mato Grosso e em seguida foi para o Maranhão. Ao final destas vistorias, fará um relatório anual sobre tudo o que viu. A intenção é que esse relatório oriente governos e sociedades para uma mudança de postura.
Falaram Inácio Werner, do Centro Burnier Fé e Justiça; professora Marli ,da Central Única dos Trabalhadores (CUT); o professor Gilmar Soares, presidente do Sintep; Ivanildes Ferreira, representando o gabinete do deputado Carlos Abicalil (PT-MT); pastor Teobaldo Witter, do Centro Estadual de Direitos Humanos Henrique Trindade; Adriana Werneck, do Fórum Mato-Grossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento (Formad); professor Vitale Neto, da UFMT; Gilberto Vieira, do Cimi; Genadir Vieira, da coordenação estadual do MST; Rosa Maria Werner, do Centro de Estudos Bíblicos (Cebi); Glória Maria, do Fórum de Articulação das Mulheres; Eliana Vitalino, da Pastoral do Migrante.
Uma das reclamações que a relatora da ONU ouviu dos militantes foi sobre a falta de recursos para manter a luta contra o trabalho escravo, já que o Fundo de Erradicação do Trabalho Escravo (Fete) foi criado, mas ainda não está funcionando e também não será possível esperar que saia dele remuneração, por exemplo, para pagar recursos humanos. Sendo assim, muitos são voluntários, ou seja, trabalham sem remuneração.
MEIO AMBIENTE - Sina traz ainda, entrevista com o ambientalista Sérgio Guimarães, que dirigiu o Instituto Centro de Vida - ICV por quase 20 anos, candidato a deputado federal pelo Partido Verde (PV) e diz que pequenas e médias propriedades rurais como o da agricultura familiar devem ter seus espaços e fortalecidas. “Mato Grosso não pode virar só soja e boi”, diz ele.
CULTURA - Desde que assumiu a Secretaria Municipal de Cultura de Cuiabá, há pouco mais de dois meses, o professor Sérgio Cintra, em entrevista para a revista Sina, destaca a importância da valorização dos costumes regionais, defendendo a inserção dos jovens nas manifestações culturais cuiabana e mato-grossense. O assunto, que tem sido pouco explorado e divulgado entre adolescentes e crianças, ganhará um impulso com a criação da 1ª Olimpíada Cultural de Cuiabá nas escolas municipais.
A publicação conta ainda com textos de Antonio Carlos Ribeiro, Michèle Sato, João Carlos de Queiroz, Bruno Boaventura, Luiz Mendes Junior e Carlos Gomes de Carvalho, além do Pinel, de Amauri Lobo
Fonte: Mário hashimoto
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