Sexta-feira, 6 de janeiro de 2012 - 11h22
Marcos Chagas
Agência Brasil
Brasília - Com o sinal positivo do governo federal de que dará suporte às ações das autoridades acrianas para resolver os problemas dos mais de dois mil haitianos que entraram no país irregularmente pela cidade de Brasileia, a tendência agora é que essas pessoas deixem a cidade mais facilmente. O secretário de Justiça e Direitos Humanos do Acre, Nilson Mourão, disse que, a partir de segunda-feira (9), 40 haitianos deixarão Brasileia diariamente com todos os documentos regularizados, como vistos de permanência no Brasil, vacinação em dia e Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS).
Na quarta-feira (4), a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, reuniu-se à noite, no Palácio do Planalto, com os secretários executivos dos ministérios de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Rômulo Paes, e da Justiça, Luiz Paulo Ferreira Barreto, para discutir medidas de ajuda ao governo do Acre para resolver o problema de Brasileia e da imigração haitiana. Esses dois ministérios concentrarão a maior parte das ações de ajuda aos imigrantes.
Nilson Mourão informou que a maior parte dos haitianos já regularizados deixará o Acre com destino à Rondônia, onde trabalharão em empresas responsáveis pela construção das usinas hidrelétricas Jirau e Santo Antônio. Outros estão sendo contratados por empresas para trabalhar em Santa Catarina, Cuiabá e São Paulo.
“Recebi a informação de que uma grande empresa brasileira está interessada na mão de obra dos haitianos e virá ao Acre para contratar de 200 a 250 deles”, acrescentou o secretário. Mourão não disse o nome da empresa porque, segundo ele, foi feito até agora apenas um primeiro contato e não tem nada de oficial ainda.
O governo federal vai ajudar na área de segurança alimentar e com repasse de recursos para concessão de passagens para que eles deixem o estado, além de fornecer serviços de saúde como vacinação e, especialmente, de detecção de vírus HIV e da hepatite.
Nilson Mourão informou que o governo local já enviou os kits de diagnóstico de eventuais portadores do vírus de aids. Como a rede pública do município não tem condição de fazer a análise do sangue colhido, o material seguirá para a capital Rio Branco.
Segundo o secretário, apesar do grande número de imigrantes instaladas em Brasileia, município com 15 mil moradores na área urbana, o número de haitianos que cruzam a fronteira da cidade com o Peru tem reduzido. “Diariamente constatamos que esse número está diminuindo, o que facilitará nossas ações ainda mais com esse sinal verde dado pelo governo federal.”
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