Terça-feira, 17 de agosto de 2010 - 06h04

GUERRA DE GANGUES PELA DROGA
APAVORA PERIFERIA DE PORTO VELHO
A própria polícia já começar a reconhecer o que preferia não falar antes: há sim uma guerra de gangues de traficantes na periferia da cidade. Dezenas de mortes praticadas por grupos de extermínio já ocorreram de 2008 para cá. E as investigações não andam, porque nunca há testemunhas. Os bandidões, organizados, fortemente armados e sem medo da lei, guerreiam por pontos de droga. Não querem concorrência. O sistema adotado é sempre o mesmo: depois da vítima escolhida, basta conseguir uma moto, capacetes que escondem o rosto e impedem a identificação e o “serviço” está feito. E ai de quem, mesmo que saiba quem matou, abra a boca. Testemunhar um crime desses coloca o morador apavorado na condição de um ser surdo, cego e mudo. Não ouviu nada, não viu nada, não fala nada. Sem qualquer pista, os policiais não conseguem nem chegar perto dos autores de tantos assassinatos – só nesse ano já se registraram 94 mortes violentas em Porto Velho, a maioria dos casos envolvendo vítimas que têm alguma coisa a ver com o mundo trágico e mortal das drogas.
Resta à estrutura de segurança ampliar o trabalho de informação, suas áreas de investigações sigilosas, infiltrar agentes nas quadrilhas e começar a ganhar a guerra contra o crime. Caso isso não ocorra, e logo, o crime organizado, que já domina dezenas de grandes cidades brasileiras, também vai tomar conta da periferia da maior cidade de Rondônia. Não dá mais para tratar o problema como se fosse apenas uma doença social. Todos sabemos que é bem mais que isso. Ou se termina com isso agora ou entreguemos os pontos ao crime....Clique e leia a coluna "Primeira Mão" do Jornalista de Opinião Sérgio Pires.
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