Quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013 - 21h23
Análises químicas do Instituto Laboratorial Criminal (ILC) da Polícia Civil identificaram mais de dois quilos de cafeína apreendida pelo Departamento de Narcóticos. A substância provavelmente estava sendo misturada a cocaína para a venda.
A apreensão ocorreu no dia 30 de janeiro de 2013 em uma residência localizada Rua Fábia, Bairro Igarapé, em Porto Velho. Na ação foram encontrados 1.065 Kg (um quilo e sessenta e cinco gramas) de cocaína divididos em onze porções e também 2.045 (dois quilos e quarenta e cinco gramas) de uma substancia branca granulada não identificada, ela foi enviada para análise e o resultado foi apresentado esta semana.
O Diretor do ILC, perito criminal João Dias, destaca que, como o produto analisado apresentava-se em forma de pó branco de aspecto granuloso e sem qualquer odor característico foi necessária a utilização de equipamentos de cromatografia gasosa e espectrometria de infravermelho para se chegar a um resultado definitivo.
A cafeína é uma substância estimulante do sistema nervoso central que produz estado de alerta mental e, quando misturada à cocaína, além de gerar um aumento do efeito estimulante, promove um acréscimo no volume final do produto vendido pelos traficantes de drogas. Além disso, pode aumentar o risco do usuário apresentar arritmia cardíaca que poderá leva-lo à morte por parada total dos batimentos do coração.
Sintetizada, a cafeína costuma ser utilizada como matéria prima para produção de medicamentos, bebidas energéticas e refrigerantes cola, porém, a substância que foi apreendida é do tipo “cafeína anidra granulada” que é especialmente destinada à produção de refrigerante de cola.
Contudo, a cocaína raramente tem sido objeto de tráfico na sua forma pura, de maneira que várias substâncias podem ser utilizadas como aditivos adulterantes, dentre estas estão a barrilha (carbonato de sódio), talco, açúcares, substâncias anestésicas entre outras que, em maior ou menor grau, também têm causado efeitos danosos aos seus usuários, além daqueles inerentes ao próprio entorpecente, explica o perito criminal.
Fonte: ASCOM/PCRO - Instituto Laboratorial Criminal / Foto: Polícia Civil
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