Quinta-feira, 24 de agosto de 2023 - 14h23
O Ministério Público de Rondônia
expediu recomendação ao Estado de Rondônia, em que o orienta a realizar procedimento
licitatório para a contratação de transporte fluvial de alunos, garantindo a
continuidade do serviço público até que a situação seja inteiramente resolvida.
A atividade ocorre por meio de contratação direta há quatro anos, em
desconformidade com o que prevê a lei.
A medida foi adotada no âmbito da
Força-Tarefa do Transporte Escolar Fluvial, criada no ano passado pelo MPRO,
com o objetivo de empreender esforços para a retomada do serviço em Porto
Velho. Restabelecido, o transporte já está sendo ofertado em todas as escolas
ribeirinhas que dependem do suporte, havendo agora a necessidade de ajustes na
estrutura do serviço.
No documento, os integrantes do
Ministério Público informam terem verificado que a última licitação realizada
pela Administração para a prestação do serviço na modalidade fluvial foi
instaurada em 2019, por meio de pregão eletrônico. Assim, a atividade vem sendo
desenvolvida de forma direta, por dispensa, há quatro anos.
Os componentes da Força-Tarefa
destacam que tal possibilidade é prevista em lei apenas para casos
excepcionais, como situação de emergência, o que não se configura no momento.
Ressaltam que as licitações se destinam a garantir a seleção mais vantajosa
para a Administração Pública e tratamento isonômico entre os licitantes,
evitando contratações com sobrepreço ou com preços manifestamente exequíveis e
superfaturamento na execução dos contratos.
Medidas – Na recomendação, o MP
orienta que o Estado zele pela continuidade do serviço público de oferta de
transporte escolar fluvial, fiscalizando a prestação dos serviços realizados
via contratação direta, impedindo, assim, prejuízos ao erário, até que
todas as medidas necessárias à deflagração de certame licitatório e conclusão
do processo sejam adotadas.
O Estado tem o prazo de 30 dias
para informar acerca das providências implementadas.
Assinaram o documento os
Promotores de Justiça Luciana Ondei Rodrigues da Silva (coordenadora da
Força-Tarefa e do Grupo de Atuação Especial da Educação – GAEDUC); Julian
Imthon Farago (Grupo de Atuação Especial Cível - GAECIV); Tâmera Padoin Marques
Marin; Tânia Garcia e, ainda, o Procurador de Justiça Marcos Valério Tessila de
Melo (diretor do Centro de Apoio Operacional Unificado – CAOP-UNI).
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