Quarta-feira, 28 de maio de 2025 - 16h03
A atuação do Ministério Público Eleitoral (MPE) contra fraude à cota de
gênero nas eleições municipais de 2024, praticada pelo Partido da Mulher
Brasileira (PMB) em Rolim de Moura, foi reconhecida pelo Tribunal Regional
Eleitoral de Rondônia (TRE-RO). Com base nos argumentos do MPE, o Tribunal
reformou a sentença de primeiro grau e aplicou as avaliações previstas na
legislação eleitoral. Entre elas a nulidade dos votos obtidos pelo partido na
eleição para vereador, bem como a recontagem e apuração de novos coeficientes
partidários no município.
O caso de candidatura feminina fictícia, utilizado apenas para preencher
a cota mínima de 30% Ordinária por lei. A prática compromete a igualdade de
condições entre homens e mulheres na disputa eleitoral. No recurso, o MPE
declarou que a candidatura não teve campanha real e não atuosa de forma efetiva
no pleito.
Condenação
A Promotoria Eleitoral da 29ª Zona Eleitoral, com o apoio do Núcleo de
Apoio Eleitoral (Nuape), do MPRO, foi responsável por iniciar a ação e
apresentar o recurso que resultou na decisão do TRE-RO.
Com base nas provas reunidas, o Tribunal confirmou que houve simulação
de candidatura com o único objetivo de cumprir formalmente a cota de gênero,
sem garantir a participação efetiva das mulheres no pleito. O partido foi penalizado
conforme prevê a Justiça Eleitoral para esses casos.
Contradição
A fraude praticada chama atenção pelo fato de ter sido cometida por um
partido que, em seu próprio nome, afirma representar como mulheres. Para o
MPRO, isso agrava ainda mais a infração, já que compromete a confiança no
processo democrático e enfraquece a luta pela igualdade de gênero.
A decisão do TRE-RO reforça a importância da fiscalização eleitoral e do
cumprimento das regras que garantem o equilíbrio entre candidaturas de homens e
mulheres.
Igualdade de gênero
A cota de gênero existe para promover a participação das mulheres na
política, diminuindo a desigualdade histórica nesse espaço. Quando há fraude, o
direito das mulheres de concorrer em condições justas é violado. O Ministério
Público de Rondônia atua para garantir que esse direito seja respeitado,
promovendo ações que reforcem a legalidade e a igualdade nas eleições.
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