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Polícia

Assaltos, explosão de caixas eletrônicos e reféns viraram rotina em Rondônia


A agência do Banco do Brasil do município de Monte Negro foi palco de uma ação de criminosos na noite de ontem, segunda-feira (09). Segundo informações preliminares, cerca de seis elementos encapuzados, portando fuzis, metralhadoras e pistolas, dinamitaram dois caixas eletrônicos dentro da agência e ainda teriam rendido oito pessoas utilizadas como refém na fuga.

Esta é a segunda ação criminosa contra o Banco do Brasil em menos de uma semana. Na última quinta-feira (5/7), sete a oito assaltantes também fortemente armados invadiram a agencia do BB em São Miguel do Guaporé, por volta das 15 horas, atirando para o alto e, na unidade, além de levarem uma quantia ainda não estimada pela polícia, tomaram cinco pessoas como reféns, entre clientes e funcionários.

O problema dos crimes cometidos contra os bancos e seus funcionários e clientes tem, segundo o Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB/RO), se tornado uma rotina no Estado, o que tem elevado o sentimento de insegurança para os trabalhadores e para a sociedade em geral.

“Estes são apenas dois exemplos da onda de crime que vem imperando contra o sistema financeiro rondoniense. Só neste ano já perdemos a conta de quantos assaltos e explosões a caixas eletrônicos aconteceram no interior e na Capital. Para piorar a situação, agora os bandidos parecem não temer nenhuma ação das autoridades e, de forma ousada, assaltam, arrombam e ainda levam as pessoas como refém, num quadro de medo que se instalou dentro e fora das agências”, avalia o presidente do SEEB/RO, José Pinheiro, que mencionou os crimes cometidos no Bradesco de Ariquemes, no Bradesco da avenida Carlos Gomes (Porto Velho), Banco do Brasil de Nova Brasilândia, Banco do Brasil de Machadinho, Banco do Brasil da avenida Jatuarana (Porto Velho), e agora as agências do BB em São Miguel do Guaporé e de Monte Negro.

Para o sindicalista, essa tendência sinistra tem se elevado devido à falta de segurança pública nos municípios mais afastados da BR ou com pouca ou quase nenhuma presença de policiais.

“Exigimos que o governo de Rondônia tome uma atitude mais enérgica e imediata, a fim de alocar mais policiais militares e civis para estes municípios que viraram palcos favoritos dos criminosos. Além disso, os bancos também contribuem com a ação dos criminosos indiretamente, já que é notória a realidade de que estas instituições financeiras insistem em não cumprir com os pontos da Lei Estadual 2.530/2011, que trata da segurança bancária. Os bancos precisam instalar os mecanismos de segurança, como portas giratórias com detector de metais, biombos nos caixas, vidros blindados e câmeras de alta resolução para a vigilância intera e externa 24 horas por dia. Só assim os bandidos se sentirão mais intimidados antes de cometer algum crime nos bancos e fora deles”, acrescenta Pinheiro.

Fonte: Rondineli Gonzalez
 

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