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Assalto com reféns ‘escancara a ferida’ da prorrogação de horário para gerentes no Bradesco


A agência do Bradesco, situado na avenida Carlos Gomes, Centro de Porto Velho, foi palco para mais um assalto a banco no Estado, aumentando as estatísticas que tem deixado em pânico os funcionários e familiares dos bancos locais.

O crime aconteceu na noite da última sexta-feira (4/5), quando cinco bandidos chegaram ao banco e renderam quatro pessoas. Em poder de funcionários os assaltantes exigiram dinheiro e foram aos cofres, e levaram uma grande quantia em dinheiro.

Segundo informações, agentes da Polícia Civil teriam recebido uma denúncia anônima, informando que haveria um roubo em Porto Velho, mas não precisou o local, horário e nem a vítima-alvo. A Polícia ficou na expectativa dos acontecimentos.

Do lado de fora do banco, policiais montaram um cerco e avistaram os bandidos tentando fugir com as maletas recheadas de dinheiro. Na abordagem houve troca de tiros e dois integrantes da quadrilha foram alvejados.

Os outros integrantes fugiram com reféns em um veículo da polícia, mas na esquina da avenida Abunã com rua José de Alencar, bateram a viatura e foram presos. No roubo a quadrilha utilizou dois veículos, sendo um Corsa Classic e um Fiat Siena, que estavam com as placas trocadas.
 

A Polícia Civil recuperou aproximadamente R$ 189.500,00 em espécie.

O Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB/RO) voltou a manifestar preocupação com o alto índice de crimes cometidos dentro das agências bancárias, o que tem imposto aos trabalhadores e seus familiares um sentimento de total insegurança e incerteza. No entanto, desta vez o Sindicato destaca que o fato de este crime culminar com a utilização de reféns demonstra claramente a ‘ferida’ que é o sistema de obrigatoriedade instituído pelos bancos para que funcionários fiquem dentro das unidades após o fim do expediente normal.

“Essa é uma prática desumana que vem sendo imposta pelos bancos há algum tempo, de obrigar seus funcionários a ficarem dentro das agências depois do fim do expediente normal. A pior parte, contudo, é que, no caso do Bradesco, os vigilantes são liberados imediatamente após o expediente e os gerentes tem que ficar dentro das agências para adiantar os serviços pendentes. Ou seja, o banco não quer pagar a hora extra para os vigilantes e os libera normalmente, mas enquanto isso, os gerentes tem que ficar mais algumas horas ali dentro, trabalhando feito escravos e, claro, sem segurança alguma. E é isso que não podemos admitir de forma alguma, pois isso comprova a total falta de respeito com a carga normal de trabalho e a nítida falta de preocupação com a vida dos trabalhadores”, avalia Euryale Brasil, presidente em exercício do SEEB/RO.

Fonte: Rondinli Gonzalez
 

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