Segunda-feira, 23 de julho de 2007 - 11h16
Nesta semana conversando com um amigo, ele me disse que algumas pessoas não estavam gostando dos meus artigos, publicados na coluna "Visão panorâmica" do nosso pasquim local "O Mamoré". Então me pus a pensar. Será que estou no caminho certo, ou estou escrevendo somente heresias. Então eu me recordei das palavras do nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo, quando disse: "Eu não vim aqui para explicar, e sim para confundir". Ora. Eu não tenho a mínima pretensão de comparar-me a Jesus, mas tive a revelação de que estou no caminho certo, muito embora não agrade a todos.
Não foram poucos as vezes que fiquei procurando um assunto salutar para publicar neste espaço, e assuntos que realmente tivessem o poder de elevar a auto-estima do nosso povo. Povo este tão sofrido e necessitado de algumas de palavras de conforto. Porém infelizmente, não encontrei muitos temas de paladar suave e agravável digestão. Eu já falei aqui da violência contra a mulher, da violência social. Já falei também contra o racismo e á favor das cotas para negros, das leis que ao invés de protegerem as crianças e adolescentes, acabam é criando menores delinqüentes e irresponsáveis. E já estou ficando careca de falar de política e politicagens.
O ser humano e engraçado. Quando ele é bajulado, mesmo que falsamente, ele se derrete todo, e é capaz até de dar a sua roupa do corpo para o puxa-saco. Porém quando muitas vezes a verdade e dita e lhe cai à carapuça, ele se esperneia tal qual um gato quando cai na água fria. Mas como eu disse no meu tema desta semana, "eu não escrevo para agradar". Se assim o fosse, estaria escrevendo poesias e poemas sobre a nossa tão bela fauna e flora amazônica. Ou então teria um programa de rádio, onde eu somente falaria bem dos ricos e endinheirados e dos nossos ilustres políticos. Eu poderia até estar ganhando dinheiro, que não só daria para pagar o leite das crianças, como também para custear a picanha e o filé nosso de cada dia. Mais o meu objetivo não é esse. O que me deixa extremamente feliz, mesmo de bolsos vazio, é quando alguém me encontra na rua, no banco, no mercado, enfim em qualquer lugar da cidade, e me dá parabéns pelas palavras aqui escritas. Eu já estava cansado de ver e ouvir elogios, muitas vezes forjados na mídia, então resolvi ser este contra-ponto.
Enfim, eu já estou acostumando em ser olhado com o rabo do olho, muitas vezes até vejo algumas caras feias, e que diante de mim se tornam mais feias ainda, mas eu não estou nem aí. Não como o pirão de ninguém. Vivo do meu trabalho e somente tenho que dar satisfações a Deus e a minha família. Portanto doa a quem doer, vou continuar escrevendo a minha coluna na mesma linha de raciocínio. E cada vez mais, tendo a certeza de que não estou pregando no deserto. E quando ao fator de receber represálias, eu me valho novamente das sábias palavras da Bíblia Sagrada: "Se Deus é por nós, quem será contra nos?".
Um grande abraço e até a próxima oportunidade.
MÁXIMO NOBRE nobreseis@hotmail.com
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