Quinta-feira, 12 de dezembro de 2024 - 08h05

Ainda não foi dessa vez que o governo
do presidente Lula conseguiu tirar do papel para o campo da prática a lista de
medidas essências de que tanto o Brasil precisa para sair do estado de
catatonia no qual está imerso. O prometido corte de gastos caminha a passos de
cágado. As projeções de especialistas para o futuro da economia brasileira são
as piores possíveis e imagináveis. Decididamente, Lula e a cúpula do governo
não conseguem se entender. A cada reunião os ânimos ficam mais acirrados,
inclusive com ameaças de demissão. Enquanto ninguém chega a um acordo, a
população sofre as consequências do descaso.
O governo perdeu a confiança do mercado
financeiro, que não acredita mais na possibilidade de uma taxa de juros abaixo
de 10% ao ano, enquanto a inflação segue solta no pasto como uma fera selvagem
destruindo tudo o que encontra pela frente. A ausência de uma articulação de
Lula com parlamentares vem contribuindo para aumentar a crise no governo.
Derrotas frequentes no Congresso revelam que o petista perdeu a capacidade de
construir uma base sólida.
O senhor Fernando Haddad tornou-se alvo
de piada entre economistas, jornalistas e humoristas. Poste, fantoche e
marionete são alguns substantivos atribuídos ao ministro da economia, acusado
de não pronunciar uma palavra sem antes combinar com o presidente,
diferentemente de Antônio Palocci, que era ouvido e respeitado por Lula. A
coisa está feia. A ida ao supermercado está cada vez mais cara, exceto para os
mais aquinhoados, que insistem em não enxergar o óbvio. Com o preço da gasolina
nas alturas, os passeios com a família nos finais de semana são cada vez mais
raros. É hora de orar, se possível, de
joelhos e com os olhos voltados para o céu a espera de um milagre.
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