Terça-feira, 22 de setembro de 2015 - 10h27
Um dos problemas mais graves que o Brasil atravessa atualmente, e não só no Governo Federal, é a questão de gestão, seis letras que remetem à ideia de que não represente apenas na condução da coisa pública, mas, também, no dia-a-dia de qualquer cidadão, em casa, no trabalho, na empresa e, lógico, quando ungido à condição em que de suas decisões dependam o bem-estar e as vidas dos outros.
É notório que passamos e, repetimos, não só a partir de decisões tomadas dentro do Palácio do Planalto, por uma imensa crise que levou à pior das condições, a da perda da confiabilidade da sociedade pelo Poder Público. Mas os piores efeitos são, sem dúvida, para a Nação como um todo, são ações tomadas dentro da esfera do Poder Central e que se irradiam, a partir daí, com seus efeitos nebulosos atingindo a todos nós.
Há quem diga, como Churchil, que apesar de tudo a democracia ainda é o melhor sistema de governo. Mesmo aceitando essa teoria não dá para aceitar quando o exercício da gestão a partir de uma decisão democrática, a eleição, se transforma em uma ação inteiramente imperial mais próxima dos ditadores, tudo por causa, no nosso caso, de uma Constituição mal escrita e por uma sucessão de governos que se aproveitando das brechas da dita “Carta Magna” acabam permitindo que o chefe do Poder tenha condições para, inclusive, decidir e, pior, quando o que chamam de Poder Legislativo prefere se curvar em troca de vagas onde possam colocar seus apaniguados, muitas vezes sem competência alguma para as funções a que são alçados.
O título deste comentário refere-se a um governador e a uma aula de gestão. Seu nome é Pedro Taques e partimos da entrevista concedida por ele à Revista Veja. Com a experiência de ter militado muito tempo no Ministério Público, foi senador e é governador de Mato Grosso.
E ele coloca sua administração como exemplo daquilo que a presidente Dilma Rousseff poderia ter feito desde quando assumiu em 2011, mas pelo visto caminhou pelo lado contrário. São coisas que “a voz rouca das ruas” está sugerindo há muito tempo, mas parece que no Planalto fazem “ouvidos de mercador”.
Reduzir ministérios, dialogar com a sociedade, rever contratos, são alguns itens que o governador Pedro Taques sugere. O problema é que a prática em Brasília é outra. E, lamentavelmente, não só em Brasília. Uma praga que atinge, com raras e muito elogiáveis exceções, Estados e Municípios que, como em Brasília, o cidadão só é chamado para pagar a conta. E talvez porque tema que a partir de pessoas como o governador matogrossense aumente cada vez mais o clamor das ruas, é que o “cara” foi procurar o presidente da Câmara Federal pedindo que não ande com os pedidos de impeachment, porque teme que o clamor das ruas faça os deputados federais e senadores, enfim, cumprirem suas obrigações.
Considere-se dito!
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