Quarta-feira, 19 de outubro de 2011 - 06h16
Eu votei na Lei das Organizações Sociais quando Deputado Federal. Elas podem complementar os serviços publicos – na saúde, educação, lazer, esporte e cultura. Portanto, como outras tantas iniciativas modernas – é uma lei federal e não é tão nova assim. Cabe aos Estados criarem leis assemelhadas ou concorrentes. Mas, nada é ilegal.
Dias atrás em Cacoal o próprio Ministro da Saúde Alexandre Padilha recomendou aos Estados inovações criativas no gerenciamento do SUS. E por aí pululam boas práticas, inclusive, com profundo respeito ao cidadão brasileiro, que está comprovadamente insatisfeito com a saúde pública.
Todo mundo admira em Rondônia o trabalho das Irmãs Santa Marcelinas. Inclusive tem uma OSS delas que gerencia hospitais na capital paulista. Com excelente qualidade lá e aqui. Quem não quer se tratar na Rede Sarah na área de reabilitação neurológica e ortopédica? Claro que qualquer brasileiro, rico ou pobre. Quem não quer se tratado pela Fundação Pio XII de Barretos, na especialidade do câncer? Dentro desta Fundação tem OSS que complementam os seus serviços. Em São Paulo – há uma variedade de modelos gerenciais interessantes na gestão da saúde – o INCOR, Hospital Albert Einstein (tem OSS própria), BENEFICENCIA PORTUGUESA e as Santas Casas?
Deixo bem claro para todos vocês: fiz a minha parte. E persistirei com o mesmo objetivo assumido na minha campanha eleitoral e por todo este ano – o de melhorar para o povo rondoniense a qualidade dos serviços de saúde. De um jeito ou do outro. Gostaria de colocar em prática vários modelos experimentais variados para serem avaliados pelo povo. E mais tarde optarmos por aqueles que tiverem melhores resultados. Mas, o tempo se fecha, por muitos, o que é uma pena, creio por desinformação e outros preconceitos movidos por causas estranhas.
Olhem bem – tenho experiencia no ramo, Orlando tem experiencia no ramo. Batista tem experiencia também. Implantei o SUS no Estado, modéstia a parte deixei a coisa arrumada nos anos 80 com o Projeto Rondônia.
NÃO DEMITIREI NINGUÉM por implantar OSS. E tem mais uma coisa – NÃO VOU PRIVATIZAR NADA. Já disse aqui anteriormente, que hoje, sim que a saúde está privatizada e ruim. Pessimamente privatizada. Sempre digo – que a saúde de Rondônia é uma colcha de retalhos com microdonos.
Recebi ligação que a audiência pública realizada hoje na Assembléia Legislativa sobre o tema – foi um fiasco. Vaias e mais vaias nos apresentadores que falariam em nome do Governo. Com a minha modesta experiêcia, ontem, cantei para o Dr. Orlando, com antecedencia, o que aconteceria hoje. E só o autorizei ir lá, mesmo sabendo do desfecho, por deferencia ao poder legislativo e por cortesia. E foi dito e certo. Porque tudo isto já aconteceu comigo quando deputado federal e as coisas sempre se repetem. Mas, de agora em diante, teremos mais cuidado para não ser ninguém do governo ridicularizado num movimento claro de desacreditação.
De que lado eu devo ficar?
Do lado do povo que sofre e pena? ou não?
Quero o povo do meu lado. Com as fundações, como SUS puro, gestões compartilhadas, OSS, Empresas estatais (o próprio governo federal criando agora para gerir os hospitais universitários), outras e outras virão, mais cedo ou mais tarde. Só espero que não tardem muito até que se incrustre no Estado o caos absoluto na área da saúde. Comigo não irá acontecer porque não permitirei.
Mas, este vai e vem, realmente cansa e é chato pra burro. Só Deus sabe o que se passa por debaixo da ponte.
Fonte: Blog do Confúcio
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