Quarta-feira, 8 de outubro de 2025 - 08h05

Tarcísio de
Freitas é um político carioca, mas no momento governa o Estado de São Paulo. É atualmente
um cidadão da extrema-direita reacionária e bolsonarista de carteirinha. Talvez
por isso, seus métodos e suas falas parecem ser iguais ao de seu guru, o “Mito”
Jair Bolsonaro, ex-presidente que está inelegível e que recentemente foi
condenado pelo Supremo Tribunal Federal a mais de 27 anos de cadeia por
tentativa de golpe de Estado. Todos os seus asseclas e cúmplices na fracassada
empreitada também foram condenados e todos devem, antes do final do ano, serem
presos. Durante a pandemia da Covid-19, o ex-presidente debochou dos milhares
de mortos pela doença, imitou pessoas com falta de ar e disse a icônica frase: “eu
não sou coveiro” quando um seu seguidor falou que os mortos pela doença já
estavam superando os números da China.
Com o seu
negacionismo inconsequente e leviano, Bolsonaro pode ter sido o maior responsável
pela propagação da doença em nosso país e também pela morte de mais de 700 mil
cidadãos brasileiros ao negar a compra da vacina. Até agora, nada pagou por
esta tragédia anunciada. E pior: deixou seguidores. Com o problema da
intoxicação pelo Metanol no Brasil de 2025, principalmente na cidade de São
Paulo, onde mais de 15 mortes já foram registradas, Tarcísio de Freiras, o
insensível governador bolsonarista, deu uma entrevista e disse a seguinte
monstruosidade: “no dia em que começarem a falsificar a Coca-Cola eu vou
me preocupar”. Ou seja, ele não está preocupado com os, até agora, 15
mortos e mais de 200 intoxicados. Tarcísio de Freitas quer se candidatar à
Presidência da República usando os mesmos métodos do ex-presidente, já
derrotado no voto em 2022.
Cansados da
polarização na política, os eleitores brasileiros, de um modo geral, derrotaram
Jair Bolsonaro nas urnas e esperam, a partir disso, que os futuros governantes
fiquem longe da maléfica dicotomia ideológica direita X esquerda e governem
para o bem de todos. Jair Bolsonaro não perdeu para o Lula em 2022. Ele
perdeu para ele mesmo. Perdeu para a sua arrogância e para a insensibilidade
que demonstrou com os governados. Condenado, dificilmente será preso e
encarcerado. Hoje ele está em prisão domiciliar gozando de todos os privilégios
em sua mansão com direito a todo o conforto que um ex-presidente pode usufruir.
E ainda se fala que ele estaria sendo torturado. Só que essa “tortura” permite que
ele tenha ar-condicionado até nos banheiros, banhos de piscina, segurança
armada, comidas no iFood, televisão com mil canais e até colchão ortopédico.
A monstruosidade da fala do governador de São Paulo sobre os mortos pelo uso do Metanol pode ter dado o tiro de misericórdia no bolsonarismo mau, arrogante e negacionista, assim como a possível aproximação dos presidentes Donald Trump e Lula em recente telefonema entre os dois mandatários. O excelente discurso do presidente do Brasil na última abertura da Assembleia Geral da ONU parece que também jogou um balde de água fria nas pretensões da extrema-direita reacionária em governar o Brasil pelos próximos quatro anos. Isso para não falar na aprovação na Câmara dos Deputados da PEC da Blindagem também jocosamente conhecida como a PEC da Bandidagem, em que a extrema-direita, com a ajuda de 12 votos de parlamentares petistas, votou em massa para aprovar a excrescência política. Meio milhão saíram às ruas e enterraram qualquer manobra. O Brasil não vai para a esquerda como muitos pensam. Só quer ética.
*Foi Professor em Porto Velho.
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