Segunda-feira, 20 de novembro de 2017 - 10h11
Por Júlio Olivar
Hoje é um dia de tomar consciência do quão Rondônia deve ao povo afrodescendente. Pensemos nas nossas raízes: os barbadianos da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, os quilombolas do Vale do Guaporé, a heroína Tereza de Benguela, a Irmandade do Divino (que ainda hoje realiza a monumental procissão, uma tradição das mais remotas e significativas da Amazônia), os caboclos e mamelucos que povoaram Rondônia desde os ciclos da borracha. Tudo isso somos nós, apesar de tantos acharem que são "pioneiros" por comporem a odisseia da ocupação esquecendo-se de várias páginas da nossa cultura e verdadeira história. Pensemos também nos negros de hoje que - aos poucos e com muitas lutas - ocupam o merecido espaço na sociedade. A eles, todos os vivas! Tantos, porém, ainda vivem às margens (a maioria dos jovens encarcerados é negra). A segregação e o olhar de cima para baixo ainda existem, sim. E nos aviltam! Pensemos! Nos afetemos com isso! E a única saída para a plena libertação dos negros das amarras todas do preconceito e do apartheid é a educação redentora. Educação para eles e para quem os oprime. Para todos!
Júlio Olivar é escritor, presidente da Academia Rondoniense de Letras e superintendente estadual de Turismo em Rondônia.
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