Sábado, 3 de agosto de 2024 - 09h31

Político
brasileiro detesta ser criticado. A maioria gosta mesmo é de ser bajulado,
paparicado e endeusado, ainda que a muitos deles faltem, em essência, o
espírito público da renúncia, sentimento esse até certo ponto em desuso por
parte de alguns que nos representam nos mais diferentes escalões de poder, da
capacidade de abrir mão de vaidades, no instante em que uma causa maior, no
caso os interesses supremos do povo, exige deles gestos de grandeza.
Não é
preciso ter passado pelo corredor da morte do Hospital João Paulo II para saber
a quantas anda o sistema de saúde pública no estado de Rondônia. Mesmo assim, ainda
tem político que se dar ao luxo de gastar mais de cem mil reais da chamada
verba indenizatória para a confecção de folders para divulgar a entrega de
mudas de cocos, conforme informa o jornal eletrônico Rondonotícias.
Custa
pensar um pouco mais na busca de soluções para os problemas crônicos do estado,
colocando os interesses da população acima de assuntos triviais e decidir a
fazer o melhor por Rondônia e pela sua gente mais sofrida? Afinal, não foi para
isso que a senhora e o senhor se elegeram? Num estado cercado de carências por
todos os lados, onde a maioria da população de Porto Velho não tem acesso a
água potável, vive respirado o cheiro fétido de esgotos a céu aberto, é uma
vergonha ver tanto dinheiro sendo desperdiçado, jogado no ralo, quando existem
inúmeras prioridades.
Tempos
atrás a Assembleia Legislativa de Rondônia foi alvo de denúncias de corrupção
em grande escala. Houve até quem incorporou à rotina parlamentar daquela Casa
de Leis a velha e manjada prática de esconder dinheiro em cueca, como nos
tempos de vereador. Recentemente, a opinião pública tomou conhecimento de um
festival de diárias a parlamentares. Agora, essa dos folhetos. Que vergonha!
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