Quinta-feira, 14 de junho de 2018 - 06h21
Três meses, não mais que três meses. É o tempo suficiente para se esquecer que existe qualquer uma dessas figuras que são tratadas como insubstituíveis na administração pública, como gênios disso ou daquilo. Basta que lhes seja tirado o cargo.
A mitificação do desempenho no exercício da função pública, notoriamente provinciana, é também um dos mais evidentes traços de patrimonialismo remanescente na administração pública rondoniense. Perdeu o cargo, cadê a genialidade? Cadê o técnico?
Até porque o cordão de puxa-sacos que se forma em torno de qualquer ordenador de despesas tem uma incrível capacidade de se reordenar, se recompor e, sobretudo, se manter próximo ao poder. E é aí que está o detalhe: faz parte da adulação esquecer o antecessor.
Um breve olhar sobre os últimos anos será suficiente para buscar na memória nomes que despontaram como bam-bam-bans da gestão pública, capazes de malabarismos memoráveis para atender demandas emergentes, Mas no mais das vezes tudo o que fizeram – e muito – foi liberar diárias.
Mas, num contexto governamental como o rondoniense, em que os demais poderes e órgãos como Ministério Público e Tribunal de Contas ainda têm muito o que caminhar para alcançar o modelo gerencialista, uma vez que ainda burlam o modelo burocrático com ranços patrimonialistas, não há por que esperar que justamente o Executivo seja diferente.
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