Terça-feira, 9 de junho de 2015 - 15h44
*Por Bandeira Filho
Jurista por formação, pensador por opção, não podia deixar de trazer neste momento uma reflexão sobre a parada Gay no Brasil. Eu sempre me achei um ser livre de sectarismo, de preconceitos, de intolerância, mas vivemos num tempo de liberdade de escolhas que implica em enormes responsabilidades, que pressupõe a possibilidade de erro e acerto, mas jamais de omissão diante da realidade.
Considero um absurdo entes públicos como a Prefeitura de São Paulo, a Caixa Econômica Federal e a Petrobras gastarem quase dois milhões de reais para que pessoas vá às ruas cometerem crimes, enquanto que não se tem remédios nos postos de saúde. O artigo 208 do Código Penal tipifica como crime o ato de: “Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso”.
O que temos visto nas manifestações das minorias e que o sentido original da macha tem se desviado, pela falta de respeito a fé e aos valores cristãos. A imagem de um travesti nu, com uma coroa de espinhos “pregado” a uma cruz sobre um trio elétrico choca. Enfiar um crucifico no ânus, desfilar pelado usando símbolos religiosos como tapa sexo, não são formas de combater a homofobia. Ao contrário, atitudes como essas estimulam a violência, o ódio, a intolerância, a malevolência, pela falta de respeito às crenças e aos valores morais dos demais.
A verdadeira liberdade está além daquelas concedidas pelas leis humanas. Está no caráter ético e moral de cada cidadão.
No cenário rondoniense existem proeminentes homossexuais no mundo jurídico, na política, no meio empresarial, jornalístico, nas classes mais simples. Eles não são medidos não pela sua orientação sexual, mas pela grandeza de seu caráter.
Estes têm a minha admiração.
Não é justo que sacrifiquemos nossa dignidade humana, a nossa forca moral, por aqueles que não se dão respeito. A convivência em sociedade pressupõe o respeito mútuo.
Não podemos confundir liberdade de expressão com ofensa ao direito do outro.
*É advogado militante
Obrigado pela divulgação!
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