Segunda-feira, 25 de agosto de 2014 - 18h05
João Baptista Herkenhoff
Não sou analista de política internacional. Não tenho competência para entender todos os ângulos do conflito que mergulha, numa guerra infindável, palestinos e judeus, conflito que se agravou agora. Mas tenho olhos de ver. Com olhos de ver posso testemunhar o que vi.
Em algumas situações é mais importante ver do que buscar fundamentos longínquos. Não é sem razão que o juiz, quando colhe o depoimento de uma testemunha, pergunte se a testemunha viu o fato, ou soube do acontecido por terceiros.
“Você viu ou ouviu dizer” é a indagação direta e simples que repeti centenas de vezes, no exercício da função judicante.
Este preâmbulo, na aparência desconectado com o tema do artigo, é de todo pertinente, como se verá.
Sobre o conflito no Oriente Médio eu ouvi dizer muitas coisas, mas só uma coisa eu vi. E é sobre o que vi que quero falar neste artigo.
Visitei a Terra Santa. Pisei o chão que Jesus Cristo pisou: Nazaré, Tabor, Monte das Tentações, Monte das Oliveiras, Sinai, Via Dolorosa, Jerusalém. Nas margens do Rio Jordão fui rebatizado. Rosemary Gracindo, uma das integrantes do grupo de peregrinos, foi minha madrinha.
Fizemos eu e Therezinha, minha mulher, esta viagem, sob a liderança de Clarice Barcelos, com um grupo de pessoas maravilhosas, simpáticas, solidárias: Rosemary Gracindo, já citada, e seu marido Paulo; Pedro e Maria Auxiliadora Sena; Francisco Lau Neto e Lucimar; Irineu e Noêmia Spiandorello; Vitor e Beatriz Carvalho; Família Marcon (Larissa, Maria da Graça, Euclides, Leandro); Antônio Rocha e Maria Sousa; Carlos Teixeira e Lúcia; Joana Gonçalves; Maria da Glória Moreira; Dalva Ferreira; Iara Nemitz; Maria de Lourdes Oliveira; Francisca Marques; Edenir Solano; Elza Crivelaro; Jane Teresinha Gomes.
Os sociólogos, quando se referem a vínculos humanos transitórios, exemplificam os grupos de viagem como o mais expressivo exemplo de grupo de relação social passageira. Esse grupo da Terra Santa contraria a opinião dos sociólogos. As amizades construídas nesta viagem são amizades para sempre.
Mas vamos ao ponto principal deste texto, narrando o que vi. O que foi que eu vi na Terra Santa? Esta é a questão central.
Naquelas paragens sagradas defrontei-me com rostos judeus e com rostos palestinianos. Não vi qualquer sinal de ódio na face das pessoas comuns. Presenciei apertos de mão entre árabes e judeus. Acho que aqueles povos querem Paz e não querem Guerra.
Concluo que os que querem guerra são os fabricantes de armas porque, sem guerra, seus lucros minguam. E num futuro de Paz, que auguro para a Humanidade, ninguém fabricará armas e muito menos o Brasil, a Terra de Santa Cruz.
João Baptista Herkenhoff, magistrado aposentado (ES), professor e escritor.
E-mail: jbherkenhoff@uol.com.br
Ou: jbpherkenhoff@gmail.com
CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/2197242784380520
Era para ser apenas mais uma reunião secreta como muitas já realizadas entre vereadores da Câmara Municipal de Porto Velho se alguém não tivesse gra
A violência na Síria na perspectiva dos EUA e UE
Intervenções, Interesses e Direito InternacionalO recente ataque de Israel a Damasco, justificado como uma ação para "proteger a minoria drusa", r
A política do “é dando que se recebe”
Ouvi, atentamente, os áudios de uma reunião fechada que aconteceu na Câmara Municipal de Porto Velho entre vereadores e um representante do prefeito
Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço
O dito acima encaixa-se perfeitamente na moldura do atual governo brasileiro. Aonde quer que vá, onde quer que esteja, o presidente Lula não se cans